Os Técnicos Superiores de Diagnóstico e Terapêutica (TSDT) da Unidade Local de Saúde do Algarve vão estar em greve na quinta-feira, dia 8 de Agosto, e vão promover uma concentração frente ao Hospital de Faro, entre as 10h00 e as 13h00 desse dia.
Esta é mais uma greve que estes profissionais estão a levar a cabo por todo o país, em diferentes instituições.
Na quinta-feira, será a vez dos profissionais do Algarve «protestar e denunciar a incorreta aplicação da Lei 34/2021, de 8 de Junho, que introduziu alterações às regras de transição e de reposicionamento remuneratório na carreira de TSDT».
Também a não aplicação do Acordo Coletivo de Trabalho aplicável aos trabalhadores com vínculo de direito privado, «a incorreta aplicação, até a presente data, da circular conjunta ACSS e DGTF de 2 de novembro aos TSDT em regime de CIT, a incorreta atribuição de pontos até a presente data, no valor de 1,5 pontos por ano, que resulta da avaliação de desempenho dos TSDT, a deficiente aplicação, com prejuízo para os trabalhadores, das normas subsistentes do DL 564\99, de 21.12 e a errada interpretação e aplicação dos termos em que se processa o vencimento do direito à progressão remuneratória, por efeito da avaliação de desempenho», são motivos para a greve.
«Vamos continuar a luta por instituição porque continuamos a aguardar que o Governo anuncie respostas concretas às nossas reivindicações. Caso isso não aconteça até Setembro, a luta vai escalar passando a ser uma luta com greves e manifestações nacionais», avisa Luís Dupont, presidente do Sindicato Nacional dos Técnicos Superiores de Diagnóstico e Terapêutica (STSS), Luis Dupont.
Com esta paralisação «podem não se realizar diversos exames complementares de diagnóstico, tais como, análises clínicas, ecografias, raio X, entre outros, bem como atividades nas áreas da terapêutica, nomeadamente, farmácias hospitalares, fisioterapia, terapia da fala ou terapia ocupacional. A não realização destes exames terá impacto não só no diagnóstico, mas como em cirurgias programadas, por exemplo. Os serviços mínimos assegurarão apenas as urgências», avisa o sindicato.
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