PS exige que Governo apoie financeiramente aumento de vagas em Medicina no Algarve

Após anúncio, feito na Festa do Pontal, de que esse apoio será dado aos cursos de Évora e de Bragança

O PS/Algarve exige que o Governo passe a financiar o aumentos de vagas para estudantes de medicina no Algarve, atualmente garantido pelas Câmaras Municipais do Algarve, à semelhança do que o primeiro-ministro Luís Montenegro disse que irá acontecer em relação aos cursos de Évora e de Bragança.

Num comunicado onde critica Luís Montenegro de se ter esquecido o Algarve e os algarvios, no discurso que fez na Festa do Pontal, o tradicional evento de rentrée política do PSD, que decorreu na quarta-feira no Calçadão de Quarteira, os socialistas focaram-se, particularmente, no anuncio de apoio financeiro «para dois cursos de medicina, em Évora e em Vila Real», acusando o primeiro ministro de se esquecer «que o aumento do número de alunos no Algarve é custeado pelas câmaras municipais da região».

«O PS Algarve exige que o Governo assuma também o financiamento do ensino de medicina na Universidade do Algarve, pois agora que o Estado pretende financiar o aumentos de vagas para estudantes de medicina noutras regiões do país não faz sentido que no Algarve sejam as autarquias e os algarvios a garantir esse custo», defenderam.

Para Luis Graça, presidente do PS Algarve «se o objetivo do país é aumentar o número de estudantes de medicina, nós até podemos estar disponíveis para prolongar o atual apoio dos municípios, de modo a contribuirmos para um novo aumento do número de vagas de estudantes do Mestrado Integrado de Medicina da universidade do Algarve, eventualmente até aos 144 alunos, pois mais estudantes de medicina na Universidade do Algarve significa mais médicos para tratar da saúde dos algarvios».

Mas, para isso, «o financiamento das 48 vagas abertas no ano letivo de 2021 / 2022 com o objetivo de chegarmos a 2025 / 2026 com um total de 96 alunos deve passar a ser garantido pelo Estado».

Os socialistas algarvios lamentam ainda que o novo Hospital Central tenha passado de primeira prioridade durante a campanha eleitoral para uma data indeterminada e indefinida.

 

 



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