Os treinadores de Lagoa e Moncarapachense, que no sábado, em Lagos, vão tentar erguer a Supertaça do Algarve de futebol pela segunda vez na sua história, antecipam um jogo de «50-50» e «muito equilibrado», numa fase «muito precoce» da época.
A equipa lagoense, que na época passada se sagrou campeã distrital, venceu esta prova em 2015/2016, enquanto a formação do concelho de Olhão conquistou a última edição, realizada em 2022/2023 – a Supertaça relativa a 2023/2024, entre Louletano e Padernense, ainda está por agendar pela Associação de Futebol do Algarve (AFA).
O técnico do Lagoa, Roberto Alberto, que garantiu o regresso da sua equipa aos escalões nacionais após uma ausência de 11 anos, salientou que as duas equipas partem para este jogo «em pé de igualdade».
«Não há favoritos. Mesmo que eu reconheça todo o mérito à equipa do Moncarapachense, acho que chegamos em pé de igualdade. Em termos de período preparatório, devemos estar idênticos, há muita gente nova também, e é um jogo numa fase muito precoce da época, em que a minha equipa ainda está à procura da sua melhor organização, das suas dinâmicas. Acho que é um jogo de 50-50», explicou o treinador, de 38 anos, em conferência de imprensa conjunta com o homólogo de Moncarapacho, promovida pela AFA.
Roberto Alberto espera que a sua equipa dê uma boa resposta, prometendo «apresentar bom futebol» e «muito trabalho, muita seriedade, muita ambição e muita humildade» para alcançar mais um título regional.
«Vamos tentar dar continuidade ao trabalho que foi realizado na época transata, em que ambos os clubes tiveram sucesso: nós, mais na parte distrital, a equipa do Moncarapachense no nacional», lembrou.
O técnico do Moncarapachense, José Bizarro, também espera um jogo «muito equilibrado» na sua terceira final distrital consecutiva, depois de ter vencido a Supertaça 2022/23 e a última edição da Taça do Algarve.
«Vai fazer-se o possível para se ganhar, porque as finais, e eu já tive em várias, como jogador e treinador, jogam-se e ganham-se e perdem-se. E, mais uma vez, no sábado não vai fugir à regra», disse.
O experiente treinador, de 54 anos, concordou com a opinião do homólogo lagoense sobre a realização da partida numa fase precoce da temporada.
«Dá para perceber que ambos queríamos que esta final fosse um bocadinho mais à frente. Nenhuma das equipas esta semana vai estar no seu máximo. É humanamente impossível. Há muitos jogadores que entraram de parte a parte, as dinâmicas ainda não existem no seu melhor e os índices físicos também não são os melhores», analisou.
Os dois capitães – Jorge Teixeira (Lagoa) e Diogo Conceição (Moncarapachense) – também abordaram o jogo de sábado.
Jorge Teixeira, de 29 anos, na sua terceira época com a camisola do Lagoa, garantiu que a sua equipa «encara esta final como mais um jogo», trabalhando «nas máximas forças» para ganhar a um adversário que fez «uma boa época no ano passado».
Diogo Conceição, de 27 anos, um dos poucos titulares que se manteve no conjunto do concelho de Olhão, antecipou «um bom jogo» sem favoritos à partida, perante uma equipa «que tem todo o mérito por estar na Supertaça pelo campeonato que fez na época passada».
A Supertaça do Algarve está marcada para as 19h00 de sábado, no Estádio Municipal de Lagos, com entrada livre.
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