A taxa de juro implícita no crédito à habitação caiu pelo quinto mês consecutivo em Junho, para 4,513%, tendo os juros continuado a representar 61% da prestação média, segundo dados divulgados hoje pelo INE.
De acordo com o Instituto Nacional de Estatística (INE), a taxa de juro implícita no conjunto dos contratos de crédito à habitação «desceu para 4,513%, valor inferior em 4,3 p.b. [pontos base] face ao registado no mês anterior, sendo a quinta descida consecutiva».
Este é o valor mais baixo da taxa de juro implícita no crédito à habitação desde Outubro de 2023, quando foi de 4,433%. Este indicador subiu de forma consecutiva até Janeiro deste ano, quando atingiu uma média de 4,657%, um máximo de que se tem afastado mais a cada mês.
No total, em Junho, houve uma redução acumulada de 14,4 p.b. desde Janeiro.
Nos contratos celebrados nos últimos três meses, a taxa de juro diminuiu pelo oitavo mês seguido, para 3,729%, menos 11,6 p.b. do que no mês anterior.
A prestação média em Junho fixou-se em 404 euros pelo terceiro mês consecutivo, sendo superior em 43 euros ao registado no mesmo mês do ano passado.
Em Junho, a parcela relativa a juro representou 61% da prestação média, percentagem igual ao mês anterior e mais do que os 53% de há um ano, o que significa que em 404 euros, 245 euros destinaram-se ao pagamento de juros e 159 euros ao capital amortizado.
Nos contratos celebrados no último trimestre, o valor médio da prestação baixou seis euros face aos três meses terminados em maio, para 597 euros, correspondendo ainda a uma descida de 2,0% em termos homólogos.
No final de Junho, o capital médio em dívida para a totalidade dos créditos à habitação subiu 355 euros face ao mês anterior para 66.279 euros, mais 4,7% do que o registado no mesmo mês do ano passado.
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