Orquestra de Jazz do Algarve dá música em Tavira e no Festival da Sardinha

Concertos com entrada livre em Tavira e em Portimão

A Orquestra de Jazz do Algarve vai voltar a apresentar-se, a 1 de Agosto, às 22h00, no Jardim de S. Francisco, em Tavira, no âmbito do AnimarTavira24, evento promovido pela União de Freguesias se Santa Maria e Santiago de Tavira.

Desta vez, a OJA irá apresentar um quinteto liderado pelo guitarrista Vítor Guerreiro. Sofia Rodrigues dará a voz a este quinteto que mostrará as suas influências de cantoras como Abbey Lincoln, Cassandra Wilson e Cécile McLorin Salvant, nos mais belos standards.

As melodias soarão também através do trompete de Leon Baldesberger, sendo ambos acompanhados pela secção rítmica composta por Vítor Guerreiro, na guitarra, João Segurado, no contrabaixo, e Maximiliano Llanos, na bateria.

A abordagem nos ritmos e na linguagem da estética, poderá variar conforme a composição, sendo a improvisação e o diálogo musical, um constante. Entrada livre.

Mas a Orquestra de Jazz do Algarve participa ainda no Festival da Sardinha, que, a partir de hoje, está de volta a Portimão, até dia 4 de Agosto. As atuações da OJA estão marcadas para o Jardim 1º de Dezembro, às 18h00, com entrada livre.

Assim, amanhã, 31 de Julho, o Quinteto da Orquestra de Jazz do Algarve, constituído pelos músicos Luís Miguel (saxofone tenor), Hugo Alves (trompete), Izaque Santos (contrabaixo), Diogo Russo (piano) e Maximiliano Llanos (bateria), apresenta um repertório Hard Bop, muito abrangente, com temas de vários autores, de Wayne Shorter a Joe Henderson, Cedar Walton, entre outros.

O Hard Bop, estilo que marcou o Jazz no período dos anos 60 e seguintes, foi também um grito maior contra o racismo e a discriminação que então se vivia nos EUA. Gerou muitas e diferentes direções artísticas no Jazz, que marcam os tempos até aos dias de hoje.

No dia 2 de Agosto, o Trio liderado por Leon Baldesberger, no trompete, reúne contrabaixo e bateria, numa partilha de cumplicidade musical que se torna audível na forma livre e arrojada do seu interplay.

Interpretam standards e outros temas de Jazz de uma forma muito própria, sempre com o intuito intrínseco de proporcionar aos ouvintes, uma experiência musical marcante.

Finalmente, no dia 4 de Agosto, Luis Domingos Miguel Trio apresenta um repertório dedidado aos standards de Jazz, às melodias imortais, que marcaram a história do Jazz, não deixando de parte temas icónicos de Wayne Shorter, Benny Golson e John Coltrane.

Restará ainda espaço para a apresentação de alguns trabalhos originais, numa estética mais contemporânea, intrinsecamente inspirados na tradição mas enraizados na contemporaneidade.

A proposta deste trio, liderado pelo saxofonista Luis Domingos Miguel, juntando-se Izaque Santos, no contrabaixo e Filipe Sequeira na bateria, é uma reverência ao passado, amalgamando o clássico e o contemporâneo, numa única narrativa.

 

 

 



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