As obras que visam a reabilitação do edifício do Centro de Saúde de São Brás de Alportel, inaugurado há 57 anos, acarretam um investimento de mais de 300 mil euros e começam no início do mês de Outubro, anunciou a autarquia.
O presidente da Câmara Vitor Guerreiro assinou ontem, 20 de Setembro, o contrato de adjudicação para as obras que pressupõem a modernização e correção de algumas carências e patologias decorrentes da degradação dos materiais devido ao uso e idade do espaço, a reorganização funcional do espaço, melhoramentos das infraestruturas e ao nível das acessibilidades, nomeadamente com a instalação de um elevador, e com as melhorias ao nível da eficiência energética.
Este investimento de aproximadamente 300 mil euros é concretizado com financiamento do Plano de Recuperação e Resiliência (PRR) enquadrado no apoio para “Requalificar ou adaptar edifícios para aumentar a eficiência energética, cumprir planos de contingência e/ou assegurar a acessibilidade, a segurança e o conforto de utentes e profissionais” ao qual o Município de São Brás de Alportel submeteu candidatura com sucesso e em estreita parceria com a Administração Regional de Saúde (ARS) do Algarve e a Santa Casa da Misericórdia de São Brás de Alportel (proprietária do edifício).
«Proporcionar melhores condições de acessibilidade, qualidade, conforto e segurança aos profissionais e utentes daquele espaço, adequar as instalações e os equipamentos às mais recentes normas e especificações técnicas do Ministério da Saúde são os objetivos deste investimento que o Município enceta enquanto entidade competente após a transferência de competências do Estado Português para as autarquias», frisa o Município de São Brás de Alportel.
Os trabalhos foram adjudicados à empresa GJB Eletrokonstroi, contam com um investimento total de 302.355,30 euros, sendo que vão decorrer durante 180 dias e prevê-se o seu término em abril de 2024.
Empenhado no cumprimento dos 17 Objetivos de Desenvolvimento Sustentável estabelecidos pela Assembleia Geral das Nações Unidas, o projeto foi, de acordo com a autarquia, concebido respeitando o princípio “Do no significant harm”, ou seja, não inclui atividades que causem danos significativos a qualquer objetivo ambiental, estando para o efeito prevista a implementação de um plano de prevenção e gestão de resíduos de construção e demolição a todos os materiais e equipamentos advindos da obra.
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