Detidos burlões que encomendavam cobre e materiais de construção e não pagavam

Investigação foi feita pelo Ministério Público de Loulé

Três homens suspeitos de praticar vários crimes de burla qualificada e de falsificação de documentos agravada foram detidos numa operação levada a cabo pela diretoria do Sul da Polícia Judiciária.

As detenções foram realizadas no âmbito de uma investigação em curso titulada pelo DIAP de Loulé, que motivou várias buscas domiciliárias e não domiciliárias, na região de Lisboa e Vale do Tejo.

«A atividade criminosa dos agora detidos consistia em proceder à encomenda de mercadorias (cobre e materiais de construção) junto de empresas do setor, identificando-se falsamente como colaboradores de empresas clientes, mercadoria que depois recolhiam com recurso à contratação de empresas de transporte, pagando contra a entrega de cheques bancários falsificados», segundo a PJ.

«Desta forma, os suspeitos evitavam qualquer contacto direto com os lesados, apropriando-se das mercadorias que revendiam rapidamente, utilizando a identidade de terceiros para a respetiva faturação, conseguindo, deste modo, não serem associados diretamente aos negócios ilícitos», acrescentou.

Até ao momento, foram identificadas «ocorrências praticadas desde o ano de 2021, a maioria consumada, que resultaram num prejuízo direto para as vítimas estimado em cerca de 130 mil euros, para além de afetarem a imagem e o bom nome das empresas em nome das quais se apresentavam».

A PJ admite que possam existir mais vítimas.

Nas buscas realizadas foi possível localizar e apreender um considerável acervo de elementos de prova.

Os três detidos, com idades entre os 44 e 62 anos, vão ser presentes a primeiro interrogatório judicial para aplicação de medidas de coação.

 

 

 



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