Um atum-rabilho com 386 quilos foi o maior exemplar desta espécie que foi apanhado na primeira operação de captura de 2023 levada a cabo pela empresa Real Atunara na sua Armação do Barril, ao largo de Tavira.
Nesta «operação de grande envergadura», que começou cerca das 5h00 e se estendeu «por mais de oito horas», estiveram envolvidas «diversas embarcações e 30 homens», foram capturadas várias toneladas de atum-rabilho, cujo destino é «o exigente mercado internacional», segundo a empresa.
«Podemos considerar esta primeira operação um sucesso. Capturámos várias toneladas de atum-rabilho fresco. (…) O atum-rabilho é capturado nas nossas redes durante o seu trajeto rumo ao Mediterrâneo onde vai desovar e é das espécies mais apetecíveis, nomeadamente para ser servido como sushi ou sashimi», segundo Miguel Socorro, diretor geral da Real Atunara.
Em 2023, a empresa «vai poder capturar mais de 200 toneladas desta espécie, uma excelente notícia para a balança comercial portuguesa».
Almadrava é o termo que designa uma armação de pesca do atum, uma arte de pesca sustentável «que, em oposição ao arrasto, evita a destruição do fundo do mar e que cumpre, com rigor, as normas de preservação da espécie do ICCAT e da UE».
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