Reabilitação do heliporto do Cachopo deve estar concluída até final de Maio

Novo edifício que dará apoio à renovada pista de aterragem de helicópteros ainda irá demorar mais uns meses a ser concluído

A prioridade é ter a pista de aterragem de helicópteros pronta antes do final do mês, para que possa ser integrada, desde logo, no Dispositivo Especial de Combate a Incêndios Rurais (DECIR), mas Ana Paula Martins, presidente da Câmara de Tavira, ainda tem esperança que a obra do Centro de Meios Aéreos de Cachopo esteja concluída «até final de Julho», como estava previsto.

Esta foi uma das intervenções que Ana Abrunhosa, ministra da Coesão Territorial, visitou ontem, terça-feira, no concelho de Tavira, todas elas cofinanciadas por fundos europeus.

No caso do investimento de cerca de 2,3 milhões que está a transformar o antigo heliporto de Cachopo numa infraestrutura com novas valências, que permitirão oferecer melhores condições às equipas da Unidade de Emergência de Proteção e Socorro (UEPS) da GNR e dos bombeiros que ali prestarem serviço, a comparticipação é de 60%.

Para isso, além da pista, que já antes existia e «está a ser reabilitada», está a ser construído de raiz um edifício novo, que «vai ter camaratas, sala de convívio, cozinha e um espaço onde as equipas de prevenção possam acomodar os equipamentos, fazer a saída para o helicóptero rapidamente e desfardar-se e tomar banho, quando voltam do combate a incêndios. Também é onde podem ter alguns momentos de lazer e descanso», segundo a presidente da Câmara de Tavira.

 

 

A urgência «neste momento é a reabilitação da pista, que queremos que, até ao final de Maio, esteja operacional para poder receber o helicóptero o quanto antes».

«O prazo da obra é muito apertado e nos esperaríamos que, em Julho, ele estivesse a terminar. No entanto, a empreitada contempla não só a pista, mas também o arranjo exterior do edifício e todo o acesso, que vai ser pavimentado, vai ter iluminação pública e esgotos», explicou Ana Paula Martins.

A presidente da Câmara de Tavira admite que parte destas intervenções «poderão ser feitas depois».

Para Ana Abrunhosa, que fez «um balanço muito positivo» da sua passagem pelo concelho de Tavira, esta obra «é muito importante, porque tem impacto no que toca à proteção civil, quer na prevenção, quer no combate a incêndios».

Numa primeira fase, este centro de meios aéreos apenas irá funcionar durante a época crítica de risco de incêndios, mas a ambição de Ana Paula Martins é que venha a ter um helicóptero e equipas destacadas ao longo de todo o ano, no futuro.

 

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