Proteção Civil alerta para risco máximo de incêndio no Algarve até quarta-feira

Instituto Português do Mar e da Atmosfera (IPMA) prevê, para as próximas 48 horas, tempo quente e seco

A Autoridade Nacional de Emergência e Proteção Civil (ANEPC) alertou hoje para o perigo de incêndio rural nas próximas 48 horas, tendo em conta as previsões do IPMA de tempo quente e seco.

Em comunicado, a ANEPC refere que o Instituto Português do Mar e da Atmosfera (IPMA) prevê, para as próximas 48 horas, tempo quente e seco e agravamento do risco de incêndio para nível máximo na região do Algarve e no interior Norte e Centro.

Neste contexto, sobre os riscos expectáveis, aquela autoridade dá nota, no aviso à população, do “aumento do risco de incêndio, com condições favoráveis à eventual ocorrência e propagação de incêndios rurais, bem como, o aumento da dificuldade das ações de supressão, especialmente no interior Norte e Centro e Região Sul”.

O IPMA avança com “valores de humidade relativa inferiores a 20/30% no interior Norte e Centro e na região Sul, com fraca recuperação noturna”.

A isto junta-se vento a soprar do quadrante leste, rodando para o quadrante oeste durante a tarde do dia 02 e tornando-se de sul/sudoeste, a partir do fim do dia. No dia 03, vento temporariamente forte de sul/sudoeste, com rajadas até 75 km/h, no interior Norte e Centro, em especial ao início da tarde, lê-se ainda.

A ANEPC recorda que, de acordo com as disposições legais em vigor, “é proibido fazer queimada extensiva sem autorização ou sem comunicação prévia”.

“Nos dias de risco de incêndio muito elevado e máximo é proibido utilizar fogo para a confeção de alimentos em todo o espaço rural, salvo se usados fora das zonas críticas e nos locais devidamente autorizados para o efeito”, “é proibido fumigar ou desinfestar em apiários exceto se os fumigadores tiverem dispositivos de retenção de faúlhas” e “usar motorroçadoras, corta-matos e destroçadores”, devendo ainda evitar-se o “uso de grades de discos”, lê-se no comunicado.

A ANEPC recomenda a adequação dos comportamentos e atitudes face à situação de perigo de incêndio rural, nomeadamente a adoção das necessárias medidas de prevenção e precaução, de acordo com a legislação em vigor, e tendo especial atenção à evolução do perigo de incêndio neste período.

 



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