Luís Costa lutou por medalhas, mas acabou em 6º na Taça do Mundo de Paraciclismo

A prova de 62,4 quilómetros foi dominada pelos neerlandeses Tim de Vries e Mitch Valize

Luís Costa, natural do Alentejo e residente no Algarve, esteve na discussão das medalhas, mas acabou em 6º a prova de fundo de classe H5 da Taça do Mundo de Paraciclismo, disputada em Ostende (Bélgica).

A prova de 62,4 quilómetros foi dominada pelos neerlandeses Tim de Vries e Mitch Valize, que chegaram a ter a companhia do francês Loic Vergnaud em cabeça de corrida. Um furo do gaulês deixou as duas primeiras posições para os representantes dos Países Baixos, com de Vries a sobrepor-se a Valize.

Loic Vergnaud acabaria no grupo de quatro corredores que discutiu a medalha de bronze. Foi nesse grupo que também se integrou Luís Costa. Na luta pelo pódio, o melhor seria mesmo o francês, com Luís Costa a terminar a prova na sexta posição, com um atraso de 1m35s para o vencedor.

Portugal também esteve representando na prova de fundo para a classe H4.

Flávio Pacheco vestiu as cores nacionais e terminou os 62,4 quilómetros integrado no pelotão principal da corrida, no 17.º posto, com o mesmo tempo do décimo, a 7m00s do vencedor, o francês Joseph Fritsch. A corrida decidiu-se num sprint a três, com Fritsch a bater o belga Jonas van de Steene e o francês Mathieu Bosredon, segundo e terceiro, respetivamente. Correndo a título individual, Carlos Neves foi 23.º, a uma volta.

«Foi um bom desempenho do Luís e do Flávio. Os corredores que fugiram estavam noutro nível, mas o Luís manteve-se logo no grupo imediato, que discutiu as medalhas. O Flávio cumpriu o objetivo de ficar integrado no pelotão principal», disse, no final, José Marques, selecionador nacional.

A etapa belga da Taça do Mundo termina neste domingo, jornada em que Portugal será representando nas provas de fundo de classe C1 e C2 por Bernardo Vieira e Telmo Pinão.

 



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