Literatura, jazz, cinema, exposições: é o MED que regressa a Loulé

Com todas estas valências, o MED mostrará, mais uma vez, «que não é só um festival de música»

Literatura, na Casa da Cultura, música, no Café Calcinha e na Igreja Matriz, teatro, animação de rua, cinema, exposições, artesanato. O Festival MED, que se realiza de 29 de Junho a 2 de Julho, no Centro Histórico de Loulé, não se esgota nos concertos e vai comprová-lo uma vez mais. 

O cartaz desta programação paralela, que conta com uma forte parceria com várias associações e entidades da cidade, foi apresentada ao final da tarde desta sexta-feira, 26 de Maio, no Café Calcinha.

E uma das novidades será precisamente o regresso do MED a este emblemático espaço cultural. Lá, todos os dias, haverá duas apresentações, «com conceitos diferentes», como explicou Carlos Carmo, vereador da Câmara de Loulé e diretor do Festival, ao Sul Informação.

Já a Casa da Cultura, terá momentos literários, a cargo de Tápê, com o regresso do projeto “Poesias do Mundo”. O objetivo é que este seja um espaço de partilha e de inclusão, sempre com a palavra como mote.

Iniciativas como o MED Classic e o MED Jazz regressarão também. No que toca ao primeiro, haverá, nos dias 29 e 30 de Junho e 1 de Julho, concertos do Duo Guirimbadu, Caminus Duo e Quintetango, na Igreja Matriz.

Já no dia 2, o MED Classic leva ao Palco Matriz, às 21h00, um concerto pelos alunos do Conservatório de Música de Loulé – Francisco Rosado, cuja formação será uma orquestra, com coro.

A curadoria será de Sérgio Leite, diretor do Conservatório de Música Professor Francisco Rosado.

Quanto ao MED Jazz, decorrerá, tal como no ano passado, nos Claustros do Convento, com o apoio da Mákina de Cena, uma associação cultural louletana.

Todos os dias, haverá música, às 20h30 e 22h30, com nomes como Marco Martins’Low Profile, FUSHI e Leon Baldesberger’s Meersalz.

A toda este panóplia de atividades, junta-se ainda o artesanato (mais de 100 bancas), a exposição “Corpos Celestes”, de Adriana João, Bruno Silva, Joana da Conceição e José Jesus, na Galeria de Arte do Convento, e animação de rua, com nomes como os Al-Fanfare.

Outro dos regressos é o ciclo de cinema que terá Rui Pedro Tendinha como curador. Além da exibição das curtas vencedora do prémio Sophia Estudante, haverá um «momento muito especial».

«Será a projeção do filme “A Viagem do Rei”, em que teremos um showcase com o artista Rui Reininho que fez a banda sonora», explicou Carlos Carmo.

Este momento acontecerá no dia 2 de Julho, às 17h00, no Cineteatro Louletano.

Com todas estas valências, o MED mostrará, mais uma vez, «que não é só um festival de música», resumiu o diretor do Festival.

Para tal, vincou também, «muito têm contribuído as parcerias com entidades locais que têm crescido nos últimos anos».

Depois da apresentação de ontem, no Calcinha, haverá, na próxima sexta-feira, 2 de Junho, no Cineteatro Louletano, a «grande apresentação final» do MED.

 

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