Concurso público para projetos do Centro Oncológico do Algarve publicado hoje em DR

Projetos vão custar 459 mil euros

Foto: Mariana Carriço | Sul Informação (arquivo)

O concurso público internacional para a execução de projetos de especialidades para o futuro Centro Oncológico de Referência do Sul do Centro Hospitalar Universitário do Algarve (CHUA) foi publicado em Diário da República esta quarta-feira, 17 de Maio.

Ana Varges Gomes, presidente do Conselho de Administração do CHUA, em declarações ao Sul Informação à margem da apresentação do novo Serviço de Medicina Nuclear, na unidade hospitalar de Portimão, disse que «em breve teremos obras a começar e o Centro Oncológico a ser construído, para ser concluído o mais breve possível», de modo a «dar resposta à região».

Aquela responsável salientou que, ao nível dos cuidados hospitalares, o Algarve «tem assimetrias em relação ao resto do país». Isso tem também a ver com «podermos ter todas as possibilidades quer de diagnóstico, quer de tratamento integradas, o que não temos neste momento, infelizmente».

Ana Varges Gomes disse acreditar que o futuro Centro Oncológico «vai esbater estas desigualdades evitando que os algarvios tenham de «estar a deslocar-se daqui para outros sítios, para poder ter o mesmo tratamento».

O preço base do concurso público internacional para os projetos do Centro Oncológico é de 459 mil euros. Depois da adjudicação, os projetistas terão 45 dias para fazer os projetos de especialidades.

Em Abril passado, aquando da apresentação deste investimento, foi anunciado que o Centro Oncológico de Referência do Sul deverá estar concluído e a funcionar «no final do próximo ano».

Trata-se de um projeto que implica um investimento total de 14 milhões de euros (40% financiados pelo CHUA e o restante pelo Programa Regional Algarve 2030) e que permitirá dar anualmente resposta a «dois a três mil novos doentes» com cancro.

O futuro equipamento, implantado numa área com cerca de 5.500 metros quadrados no Parque das Cidades, perto do Estádio Algarve, irá integrar o Serviço Nacional de Saúde e reunirá todas as valências da área da oncologia para que o doente não precise de sair da região (como acontece atualmente).

 

 

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