9 projetos apresentados por alunos de Faro vencem Orçamento Participativo Escolas

Os resultados foram anunciados esta quinta-feira, 20 de Abril, no Museu Regional do Algarve

Foto: Mariana Carriço | Sul Informação

Sofás para a sala de alunos, suportes para bicicletas ou micro-ondas são alguns dos projetos vencedores do Orçamento Participativo (OP) Escolas de Faro, cujos resultados foram anunciados esta quinta-feira, 20 de Abril, no Museu Regional do Algarve.

Tal como nas edições anteriores, o Município farense alocou 10 mil euros ao OP Escolas, que serão distribuídos pelo Agrupamento de Escolas Pinheiro e Rosa (2500 euros), Agrupamento de Escolas de Montenegro (750 euros), Agrupamento de Escolas Tomás Cabreira (3250 euros), Agrupamento de Escolas João de Deus (2500 euros) e Agrupamento de Escolas D. Afonso III (750 euros).

Durante a cerimónia de entrega dos prémios, Rogério Bacalhau, presidente da Câmara de Faro, realçou a importância da participação dos jovens e frisou que «não temos, infelizmente, uma cultura de participação e isso vê-se pelo número de pessoas que aparecem quando promovemos certo tipo de ações».

Por isso, «ter aqui projetos das escolas do concelho é, para nós, muito gratificante», reforçou ainda o autarca.

Carlos Luís, diretor do Agrupamento de Escolas João de Deus, destacou que esta é «uma iniciativa que vem criar raízes de hábitos na nossa população, num setor e numa área onde somos altamente deficitários».

 

Os vencedores – Foto: Mariana Carriço | Sul Informação

 

Para o professor, «incentivar a participação coletiva e cívica e, ao mesmo tempo, criar hábitos que conduzam as pessoas a terem noção do que é o coletivo e a democracia, é importante».

Apesar de, neste agrupamento, ser feito um trabalho nesse sentido, Carlos Luís conta que se continua a notar «que há um défice muito grande comparativamente com as escolas do Norte, por exemplo».

Segundo este responsável, os dados da participação dos alunos na sua escola «estão praticamente todos muito abaixo dos agrupamentos no Norte. Isto é significativo e acho que é uma coisa que nos tem de preocupar a todos e que merece reflexão».

Apesar de, ao longo das três edições, as participações no Orçamento Participativo terem vindo a crescer, Rogério Bacalhau confessou aos jornalistas que o objetivo é que haja ainda mais.

 

 

NOTA: Título corrigido no dia 24 de Abril, às 11h00. O título anterior induzia os leitores em erro, facto pelo qual pedimos desculpas.

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