Loulé aprova plano contra incêndios para a fase crítica do Verão

A legislação obriga todos os municípios do país a aprovar o seu Plano até 15 de Abril

A Comissão Municipal de Defesa da Floresta Contra Incêndios de Loulé reuniu-se no passado dia 29 de Março para apresentar e aprovar o Plano Operacional Municipal para 2023 e abordar outras matérias que pretendem antecipar a fase de maior risco de incêndio rural, nos meses de Verão.

A sessão, presidida pelo autarca Vítor Aleixo, contou com representantes de entidades como o Serviço Municipal de Proteção Civil, Bombeiros Municipais, GNR, Instituto de Conservação da Natureza e das Florestas, juntas de freguesia, Gabinete Técnico Florestal Intermunicipal – AMAL, Rede Elétrica Nacional, Agência Portuguesa do Ambiente e associações e clubes de caça.

Em nota, a autarquia louletana recorda que a legislação obriga todos os municípios do país a aprovar o seu Plano até 15 de Abril e que, no caso de Loulé, o documento foi aprovado por unanimidade.

O Plano Operacional Municipal de Loulé define a estratégia de prevenção e combate dos incêndios florestais e regula a articulação entre entidades e organismos municipais e distritais, no que diz respeito a ações de vigilância, deteção, fiscalização, primeira intervenção, combate, rescaldo e vigilância pós-incêndio. O plano inclui ainda o levantamento dos meios e recursos, contactos, sectorização territorial, dispositivo operacional e cartografia de apoio à decisão.

 

 

«O documento tem como principais objetivos desenvolver um sistema de deteção e vigilância articulado e eficaz, mobilizar rapidamente os meios de combate, extinguir os incêndios na sua fase inicial, e, evitar o risco para a população, seus bens e atividades», refere a autarquia.

«À semelhança do que tem vindo a acontecer ao longo dos anos, e com o compromisso cada vez maior de defender o território florestal, a Câmara Municipal de Loulé pretende reeditar no próximo verão, durante o período de maior empenhamento operacional no que concerne aos incêndios florestais, uma série de medidas que têm sido decisivas para a salvaguarda de vidas humanas e do património natural», continua o Município, dando o exemplo da entrega de kits de primeira intervenção às juntas de freguesia e associações de caçadores, o protocolo com o Exército para trabalhos de vigilância e limpeza, o patrulhamento a cavalo pela GNR, entre outras ações.

Além da aprovação do Plano Operacional, durante a reunião da Comissão foram discutidas questões como a alteração legislativa à Carta de Perigosidade de Incêndio Rural ou o projeto Condomínio de Aldeia.

 

 



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