Junto à Sé de Lisboa, começa a Temporada 3 da saga do Caminhante

O Caminhante, neste primeiro troço acompanhado pela família, recomeça em Lisboa o seu Caminho de Santiago

T3 E1 – Lisboa>>>Sacavém

Não sei se estão recordados, mas no final da Temporada 2 destas crónicas, que terminou em Vendas Novas, tinha sido dada a dica que esta cidade estava à mesma latitude de Lisboa.

Pois é, depois de ter feito de Sagres até Santiago do Cacém na Temporada 1 e terminado a T2, vou iniciar a T3 num local emblemático, a Sé de Lisboa. E vou até onde? Isso, nem eu sei…

 

 

Neste episódio 1 da Temporada 3 da saga, estão presentes três gerações: O avô (o Caminhante), a sua mulher (a M.), a filha (a A.), o genro (o P.) e os netos (a J. e o A).

Os netos têm 13 e quase 11 anos, os outros não têm idade de ter juízo, senão não se metiam nesta coisa de andar a pé. Até porque na grande Lisboa há montes de transportes públicos a toda a hora e para todo o lado, não é como na província.

E aqui apareceu a primeira dificuldade: para um provinciano como eu, tirar um bilhete de comboio é um grande enredo, são só máquinas, muitos botões, muitas instruções, bilheteira com gente não havia.

Ultrapassada esta dificuldade com a ajuda da equipa local, lá fomos até à Sé de Lisboa para conseguir o primeiro carimbo neste lugar tão emblemático. Mas as portas ainda estavam fechadas, só estava um senhor cá fora a quem me dirigi a pedir informações.

Como tinha a credencial do peregrino na mão, assisti pela primeira vez ao seu poder: ao olhar para ela, o senhor disse para o seguir e, mesmo com a igreja ainda fechada, lá obtive o carimbo.

 

 

Depois foi seguir as setas amarelas, dos Caminhos de Santiago, e as setas azuis do Caminho de Fátima, pois os dois caminhos coincidem nesta fase inicial.

Foi interessante passar por estas duas Lisboas. A primeira, de Alfama até ao Beato, é uma cidade antiga, típica, mas cheia de “muitas e variegadas gentes”… neste caso, os turistas.

A outra cidade, a da Expo/Parque das Nações, é uma cidade cosmopolita, cheia de jardins e zonas verdes, cheia de gente que apanha sol, faz exercício físico ou, simplesmente, passeia aproveitando o bom tempo.

Na parte final da etapa, sempre junto ao Tejo e ao Trancão, passámos junto ao futuro recinto da Jornada Mundial da Juventude. Foi um percurso bastante agradável, sem subidas nem descidas e, no regresso à base, tivemos uma amostra da cor local, num comboio cheio que nem um ovo.

 

 

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