O ministro da Saúde negou hoje que esteja previsto encerrar maternidades públicas e reiterou que o atual modelo de rotação do funcionamento destes serviços está a ter resultados positivos, voltando a ser avaliado no final do primeiro trimestre.
«Não vai haver e não está previsto o encerramento de nenhuma maternidade pública», afirmou Manuel Pizarro aos jornalistas, reagindo à informação avançada na terça-feira pela RTP da existência de uma nova proposta da Comissão de Acompanhamento da Resposta em Urgência de Ginecologia que poderia levar a fechar oito urgências de obstetrícia e ginecologia, atendendo apenas grávidas com pelo menos 22 semanas e referenciadas.
Em declarações à margem da apresentação do relatório “O Estado da Saúde nas Prisões na Região Europeia da OMS” [Organização Mundial de Saúde], na sede do Infarmed, em Lisboa, o governante reiterou que «o sistema está a funcionar bem, com segurança para os profissionais, mas, sobretudo, conforto, segurança e qualidade para as mulheres grávidas».
Apesar da garantia, há maternidades a trabalhar com constrangimentos. No caso da de Portimão, o serviço de urgência de ginecologia e obstetrícia e bloco de partos vai estar fechado ao fim de semana, de 15 em 15 dias, até ao final de Março.
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