Marcelo diz «não fazer sentido o alarmismo» sobre eventuais efeitos de sismo em Portugal

Lisboa e Algarve são das zonas de maior risco sísmico

Foto: Pedro Lemos | Sul Informação

O Presidente da República disse, esta quarta-feira, 8 de Fevereiro, «não fazer sentido o alarmismo» quanto aos eventuais efeitos de um sismo nas zonas mais suscetíveis do país, lembrando que só depois de ouvidos os especialistas «se verá» que questões se colocam.

«Acompanho o que diz a Ordem dos Engenheiros quanto a não fazer sentido o alarmismo em termos de uma visão pessimista quanto aos efeitos de um eventual sismo no quadro de zonas regiões sísmicas no nosso país», afirmou Marcelo Rebelo de Sousa à margem da cerimónia de entrega do Prémio Bial de Medicina Clínica, que decorreu na Faculdade de Medicina da Universidade do Porto (FMUP).

Em declarações aos jornalistas, o chefe de Estado disse que «só depois de ouvir os especialistas se verá exatamente, e sem alarmismos (…), que questões podem ocorrer precisamente numa situação específica ou de forma mais geral».

Questionado sobre o projeto do futuro Hospital de Lisboa Oriental apresentar «falhas graves», Marcelo Rebelo de Sousa assegurou que o Governo «está a acompanhar» a matéria.

Na segunda-feira, em entrevista à TVI/CNN, o professor do Instituto Superior Técnico Mário Lopes afirmou que «os principais hospitais de Lisboa e do sul de Portugal vão colapsar no próximo grande sismo» e que «o futuro hospital central de Lisboa sofre de um erro histórico de projeto».

 



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