Galerias do concelho de Loulé integram Rede Portuguesa de Arte Contemporânea

A rede é constituída por 58 entidades que dinamizam 66 espaços de fruição e criação artística

A Galeria de Arte do Convento do Espírito Santo, em Loulé, e a Galeria de Arte da Praça do Mar, em Quarteira, fazem parte dos primeiros equipamentos e espaços culturais do país que integram a Rede Portuguesa de Arte Contemporânea, de acordo com a lista divulgada pela Direção-Geral das Artes.

Em nota, o Município de Loulé refere que esta rede constitui uma plataforma de referência na dinamização e valorização da arte contemporânea portuguesa que visa reunir o universo de diferentes tipologias de entidades de arte contemporânea, dispersas territorialmente, com atividade predominante nas áreas das artes visuais e cruzamento disciplinar, mapeando e estabelecendo sinergias entre espaços expositivos, colecionadores, programadores, curadores e artistas.

A rede é constituída por 58 entidades que dinamizam 66 espaços de fruição e criação artística no âmbito da arte contemporânea, localizadas em 36 concelhos. No Algarve, além destas duas galerias do concelho de Loulé, apenas o LAC – Laboratório de Atividades Criativas, sedeado no concelho de Lagos, integra esta rede.

«As mais-valias de pertencer a esta plataforma assentam na valorização e ampliação do acesso e da divulgação da arte contemporânea produzida em Portugal, promovendo o trabalho em rede e as boas práticas. Pretende-se que esta seja um contributo para aumentar as práticas de descentralização, estabelecendo sinergias entre espaços expositivos, colecionadores, programadores, curadores e artistas visuais», refere a autarquia de Loulé.

 

 

Por outro lado, esta possibilitará o acesso por parte das instituições a financiamento para levar a cabo as atividades programadas.

Esta é uma iniciativa concertada com o Plano de Recuperação e Resiliência, que prevê o incentivo à transição digital e capacitação tecnológica das redes culturais.

As Galerias de Arte Municipais do Concelho de Loulé são espaços dedicados às artes visuais, que visam estimular e apoiar a criação contemporânea e promover a mediação e formação de públicos.

«Loulé tem, desde há anos, uma programação artística regular de qualidade de arte contemporânea local, nacional e internacional, e proporciona oportunidades de trabalho e diálogo, entre o tecido artístico e a comunidade», esclarece o Município, referindo que tanto em Loulé como em Quarteira, as galerias apostam no apoio à criação artística através de encomendas, de coproduções/parcerias/apoios a associações e coletivos de artistas, artistas individuais e instituições públicas e privadas que desenvolvam atividade nesta área.

 



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