Albufeira “desvia” 345 quilos de roupa do aterro para que ganhem nova vida

No âmbito da Semana Europeia da Prevenção de Resíduos

A Câmara de Albufeira, com a ajuda da comunidade das escolas EB1 de Ferreiras e da Escola Básica de Paderne, recolheu 345 quilos de roupa usada, de modo dar-lhe uma nova vida através da reutilização ou da reciclagem, evitando que fosse depositada em aterro, em ações levadas a cabo no âmbito da Semana Europeia da Prevenção de Resíduos, que se assinalou em Novembro.

“Consciente da importância de sensibilizar a comunidade local para esta problemática, nomeadamente as crianças e jovens, que são o futuro do nosso país, o município de Albufeira aderiu à iniciativa [Semana Europeia da Prevenção de Resíduos], com a colaboração da H SARAH Trading, um operador de Gestão de Resíduos, tendo angariado 345 quilos de roupa usada», segundo Cristiano Cabrita, vice-presidente da Câmara de Albufeira.

Cristiano Cabrita agradeceu «o envolvimento dos alunos de 14 turmas da EB1 de Ferreiras e da Escola Básica de Paderne e respetivos professores que colaboraram na recolha, o que evitou que os referidos têxteis fossem parar ao aterro municipal, contribuindo, desta forma, para lhes dar uma nova vida através da sua reutilização e/ ou reciclagem».

A atividade foi registada na plataforma EWWR.EU – European Week for Waste Reduction, coordenada em Portugal pela Agência Portuguesa do Ambiente, tendo recebido a certificação no âmbito da temática Sensibilizar, Reutilizar e reciclar.

«A indústria têxtil e de vestuário é um dos setores mais poluentes, exercendo forte pressão sobre a água e o uso do solo, enorme impacto na utilização de matérias-primas e na emissão de gases com efeito de estufa. Na União Europeia, todos os anos, cerca de 5,8 milhões de toneladas de têxteis são descartados, o que equivale a 11,3 Kg por pessoa», enquadra a Câmara de Albufeira.

«A cada segundo, um volume de têxteis equivalente à carga de um camião é depositado em aterro ou incinerado. Por outro lado, apenas 1% do material utilizado para produzir vestuário é reciclado em vestuário novo, sendo que até 35% dos microplásticos libertados no ambiente são provenientes de produtos têxteis».

«Todos somos responsáveis, pelo que é importante incentivar o consumo sustentável e a economia circular nas nossas comunidades», acredita Cristiano Cabrita.

 

 

 



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