PSD quer «máxima transparência» no processo da central de dessalinização

Em Outubro do ano passado, António Pina, presidente da AMAL – Comunidade Intermunicipal do Algarve, disse, em declarações à Renascença, que a «melhor solução» de localização é «em Albufeira»

Os deputados algarvios, eleitos pelo PSD, exigem ao Governo a «máxima transparência» no processo de construção da futura central de dessalinização.

Em Outubro do ano passado, António Pina, presidente da AMAL – Comunidade Intermunicipal do Algarve, disse, em declarações à Renascença, que a «melhor solução» de localização é «em Albufeira».

«É com base nessa expetativa que avança o estudo de impacto ambiental sobre essa proposta», garantiu, na altura.

Este estudo tem de estar pronto até Março deste ano e o PSD pede que haja « um cabal esclarecimento por parte do Governo, nomeadamente do Ministro do Ambiente», sobre a «localização, a dimensão e o modelo de financiamento».

Para o deputado Rui Cristina, «a indefinição e falta de decisões por parte do Governo socialista relativamente à Central de Dessalinização do Algarve pode comprometer a execução de um projeto estruturante para a região, no âmbito do PRR».

«O Algarve é uma região de seca endémica, agravada pelas alterações climáticas, não há planos de contingência para garantir o abastecimento humano, nem para as atividades cruciais da economia regional, as barragens continuam em carga mínima, apesar da chuva deste ano hidrológico e é preocupante a degradação do aquífero Querença Silves», acrescenta o parlamentar.

Segundo o PSD, «no que toca à gestão da central, é urgente saber quem ficará responsável pela exploração, qual o custo previsto para a construção da central e qual o cofinanciamento concedido por via do PRR. Não menos importante, e para que este projeto, à semelhança de outros, não caia no esquecimento, torna-se importante que o Governo esclareça qual o prazo para que a Central de Dessalinização do Algarve esteja construída.

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