Orçamento de São Brás de Alportel «ignora» necessidade de atrair investimento, acusa PSD

O partido da oposição acusa o executivo PS de desperdiçar as potencialidades do concelho

O Orçamento Municipal para 2023 de São Brás de Alportel «ignora por completo a necessidade do concelho em tornar-se mais atrativo para o investimento», acusou o PSD local.

Numa análise ao documento, que a Câmara Municipal diz estar muito focado no apoio às famílias e empresas, bem como na habitação, os social-democratas consideram que o executivo PS não está a aproveitar as «condições e potencialidades» do concelho «para ser uma referência em termos regionais e mesmo nacionais».

São Brás de Alportel, defendem, «tem gentes, tem sabores, tem saberes, tem qualidade de vida e tem uma localização geográfica central, próxima do litoral e das mais importantes infraestruturas da região, como são o aeroporto e a universidade, mas suficientemente afastada para garantir a qualidade de vida dos que cá residem».

«Contudo, quem gere os destinos do concelho não tem conseguido potenciar todas estas qualidades. A partir da análise do orçamento municipal para 2023, constatamos, mais uma vez, que o executivo socialista desperdiça a oportunidade de apresentar uma estratégia eficaz de investimento e de desenvolvimento», critica o PSD.

O caminho a seguir, diz o partido da oposição, é um que «possa conduzir o concelho para maiores níveis de progresso económico e social, mais emprego e melhores oportunidades para os são-brasenses. Uma estratégia ponderada que: estimule e reforce a atividade turística, através da qualificação e potencialização dos recursos naturais existentes no concelho; que promova a fixação de população; que apoie o desenvolvimento rural e inverta o progressivo despovoamento a que temos assistido em algumas zonas rurais; que incentive a promoção cultural e a regeneração urbanística; e que possa fazer face às diversas carências a nível social».

O PSD diz ainda que este orçamento, no qual o executivo elenca «131 grande prioridades», tem «apenas 7 novidades» e que as restantes 124 propostas são «transcrições de documentos anteriores».

«Verifica-se assim que, nada de concreto e relevante, consta neste orçamento que possibilite: potenciar a atividade económica; reforçar a atratividade do concelho em termos turísticos, de modo a sustentar a oferta dos atuais e futuros alojamentos e outras unidades hoteleiras; apostar no emprego e inovação através de, por exemplo, o estabelecimento de parcerias; ou atrair mais investimento e tornar mais competitiva a economia local», concluem os social-democratas.

 

 

 



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