Maternidade de Portimão vai fechar de 15 em 15 dias até ao fim de Março

Mantém-se sempre aberta de forma ininterrupta a maternidade do hospital de Faro

O serviço de urgência de ginecologia e obstetrícia e bloco de partos do hospital de Portimão vai estar fechado ao fim de semana, de 15 em 15 dias, até ao final de Março, segundo comunicado da Direção Executiva do Serviço Nacional de Saúde.

No Algarve, mantém-se sempre aberta de forma ininterrupta a maternidade da unidade de Faro do Centro Hospitalar Universitário do Algarve.

Segundo a informação divulgada pela Direção Executiva do SNS, a maternidade de Portimão encerra entre as 8 horas de sexta-feira até às 8 horas de segunda-feira a partir de 10 de Fevereiro (até 12). Encerrará de novo a 24, 25 e 26 de Fevereiro, bem como de 10 a 12 de Março e de 24 a 26 do mesmo mês (ver infografia).

O comunicado recorda que também se mantêm os encerramentos alternados de vários serviços de urgência de ginecologia e obstetrícia e blocos de partos na região de Lisboa e Vale do Tejo até ao final do primeiro trimestre, como foi decidido no início deste mês.

A Direção Executiva do Serviço Nacional de Saúde (DE-SNS) diz que, «pelo impacto direto que tem nas grávidas, recém-nascidos e suas famílias, a rede de serviços de urgência de ginecologia e obstetrícia merece atenção prioritária, sendo essencial salvaguardar os princípios da equidade, qualidade, prontidão, humanização e previsibilidade dos cuidados prestados no SNS».

«Os resultados deste plano estratégico serão avaliados pela DE-SNS, durante o primeiro trimestre» e estarão na base das «decisões para os trimestres seguintes, nomeadamente para o Verão», acrescenta o comunicado.

«Portugal evidencia-se, no panorama internacional, pelas conquistas alcançadas em alguns indicadores de saúde ao longo dos últimos 40 anos, nomeadamente uma das mais baixas taxas de mortalidade perinatal do mundo. Tal realidade apenas foi possível graças à existência de um Serviço Nacional de Saúde que privilegiou, desde sempre, a segurança dos cuidados prestados às grávidas e crianças face ao número de locais onde, no passado, era aceitável a realização de partos», frisa.

A nova Direção Executiva do SNS afirma que uma das suas «missões centrais» é «o reforço do trabalho em rede entre as equipas de instituições hospitalares e dos cuidados de saúde primários, assim como o planeamento estratégico atempado da resposta».

A DE-SNS é ainda apresentada como «o organismo responsável por estabelecer a estratégia adequada para assegurar uma cultura de previsibilidade, segurança e confiança na utilização dos serviços de saúde, bem como uma utilização que maximize os recursos disponíveis e induza um melhor planeamento».

 

Clique aqui para abrir a infografia em PDF, com mais detalhe.

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