Marroquinos, espanhol e português apanhados a traficar droga a sul do Algarve

Indícios levam a crer que era «bem possível que a droga fosse para Portugal». 

Os cinco homens detidos esta sexta-feira, 27 de Janeiro, com 4,5 toneladas de haxixe em duas lanchas, a Sul do Algarve, eram de nacionalidade marroquina, espanhola e portuguesa. Os indícios levam a crer que a droga seria para ser descarregada em Portugal. 

Em declarações aos jornalistas, no Porto Comercial de Faro, para onde foram conduzidas as duas lanchas, Fernando Jordão, diretor da Polícia Judiciária (PJ) de Faro, explicou que, dos cinco detidos, três são marroquinos, um espanhol e um português.

Apesar de ainda não se saber se têm antecedentes criminais, o responsável da PJ adiantou que «serão indivíduos certamente envolvidos no meio, sobretudo ao nível do transporte da droga para Portugal ou Espanha».

A apreensão deu-se, de resto, numa zona que já é conhecida pelas autoridades.

«Temos verificado um aumento deste tipo de lanchas a determinadas milhas aqui da costa que funciona quase como um entreposto à espera da oportunidade para os descarregamentos», disse Fernando Jordão, que também realçou a «excelente coordenação da operação» que envolveu a Força Aérea Portuguesa, a Marinha Portuguesa, a PJ e a Autoridade Marítima Nacional.

 

 

Até agora, os indícios levam a crer que era «bem possível que a droga fosse para Portugal».

Da parte da Autoridade Marítima, Santos Pereira, comandante da Zona Marítima do Sul, explicou que a zona «já é conhecida» das autoridades.

A interseção dos traficantes deu-se sem problemas.

«Quando recebemos a indicação da Força Aérea, deslocámos para lá a lancha dos fuzileiros por ser mais rápida. Não houve nenhuma resposta armada da parte dos traficantes – uma das lanchas, a que estava carregada, ainda se tentou meter em fuga, mas já não tiveram tempo», adiantou.

Esta operação começou com um alerta da Força Aérea Portuguesa (FAP) que se encontrava a patrulhar a zona.

Aos jornalistas, Bernardo da Costa, porta-voz da FAP, explicou que as tripulações «estranharam» a presença «das embarcações», garantindo que a Força Aérea continuará a fazer estas «missões de rotina».

 

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