Iniciativa do PSD “Sentir Algarve” traz a lume «problemas graves» em Vila do Bispo e Lagos

Social-democratas critica «inoperância dos poderes públicos a respeito da entrada de Sagres»

A «inoperância dos poderes públicos a respeito da entrada de Sagres, estrada pessimamente cuidada, com desníveis perigosos, sem bermas e arranjos», apesar de ser «a via estruturante principal da vila e de acesso à fortaleza de Sagres, sendo percorrida por milhões de pessoas ao longo do ano». Este é um dos «pontos críticos» do concelho de Vila do Bispo, detetados pela primeira iniciativa do Sentir Algarve, organizada pelo PSD Algarve.

A comitiva, constituída pelos deputados do PSD Luís Gomes, Rui Cristina e Ofélia Ramos, bem como pela vereadora Paula Freitas, o ex-presidente da Câmara Gilberto Viegas e do coordenador do PSD local Paulo Marreiros, denuncia ainda «os contentores em que muitos alunos de Vila do Bispo têm aulas e que não tem solução à vista».

Apesar de a situação atual ser a apontada pelos social-democratas, a Câmara de Vila do Bispo, presidida pela socialista Rute Silva, anunciou recentemente a compra de um terreno junto à escola atual para a construção do novo Centro Escolar, que dará resposta a este problema.

Segundo Cristóvão Norte, presidente do PSD Algarve, que também participou na iniciativa, «em Sagres, a estrada que devia conduzir ao princípio do mundo, parece o fim do mundo. É uma vergonha para aqueles que ali vivem e para aqueles que acedem à fortaleza. Nem a autarquia, nem o governo, estão a fazer bem o seu trabalho».

Por outro lado, «na saúde e na educação, os problemas no concelho também são graves. Alunos com aulas em contentores e doentes sem atendimento quando necessário. Temos uma vereadora que está a denunciar construtivamente os problemas e um coordenador muito competente. Estamos descansados».

Em Lagos, o tempo foi dedicado à saúde, numa visita informal ao “novo” Hospital Terras do Infante, arrendado a um privado por 42 mil euros mês e que, denuncia o PSD, «está a ter utilização somente em urgência básica e não tem qualquer especialidade em funcionamento, nem blocos cirúrgicos a serem aproveitados».

Mílvia Gonçalves, presidente do PSD Lagos, acompanhou Cristóvão Norte, o qual assinalou que «chamam hospital a uma coisa que, de hospital, nada tem e serve mal as pessoas. Enquanto estiver assim, é apenas um péssimo negócio imobiliário para os cofres públicos, já que, daqui a sete anos, acaba o contrato e entretanto já foi investido dinheiro para muito pouco».

As iniciativas dos social-democratas em Vila do Bispo e em Lagos culminaram com encontros em que se homenagearam os militantes mais antigos e que contaram, no total, com perto de 150 pessoas. Ambas contaram com a presença do coordenador autárquico nacional Pedro Alves.

 

 

 

 



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