Greve: Associações de Pais do Algarve querem que escola «volte ao normal»

Greves consecutivas estão a «obrigar os encarregados de educação a serem muito criativos para arranjar soluções para não faltar ao trabalho»

A Federação Regional das Associações de Pais do Algarve (FRAPAL) defende que seja colocado «um ponto final» na greve de professores para que a escola «volte ao normal». 

Em nota de imprensa, a FRAPAL, que «entende e apoia» a luta dos professores, diz que os alunos – e os pais – «têm que voltar a entrar nas rotinas».

«A maior parte dos alunos não compreende a reivindicação dos professores, mas estão ansiosos sobre se vão perder matéria e como esta vai ser reposta. Qual é o impacto que esta greve terá na avaliação e nos exames no final do ano letivo?»

«Temos alunos que usam a escola não só como lugar de aprendizagem, mas um local seguro, longe dos problemas do dia a dia, e uma refeição quente», recorda a FRAPAL.

Os encarregados de educação também questionam sobre quando é que o Ministério da Educação (ME) «vai tomar medidas para garantir que a escola manterá os serviços mínimos para minorar o impacto na vida dos alunos», bem como dos pais.

«Queremos iniciativa do ME, queremos uma escola melhor e de qualidade, queremos professores melhores, mais motivados e melhor educação! É totalmente inaceitável que continuemos todos os anos com escolas com falta de professores períodos ou semestres inteiros», dizem.

A proposta da FRAPAL é que «seja garantido um calendário da greve com data e hora marcada, para que os pais e alunos se possam organizar para que o impacto nas suas vidas seja mais controlado».

«As greves consecutivas estão a colocar em causa os postos de trabalho dos encarregados de educação, obrigando-os a serem muito criativos para arranjar soluções para não faltar ao trabalho e garantir que os seus educandos ficam em segurança durante o dia», conclui a nota de imprensa.

 



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