Agitação marítima em toda a costa ocidental e sul aumenta a partir de hoje

Todos os cuidados são poucos para comunidade piscatória, náutica de recreio e público em geral

Temporal na costa ocidental – Foto: Nelson Inácio | Sul Informação (arquivo)

A previsão do estado do mar aponta para um agravamento considerável das condições meteorológicas e de agitação marítima na costa ocidental de Portugal Continental a partir da manhã de hoje e até às 18h00 de quinta-feira, dia 19 de janeiro, anunciaram a Autoridade Marítima Nacional e a Marinha.

Apesar de, como se pode ver na figura abaixo, o temporal ser mais significativo no centro e norte do país, também o sul será afetado pela forte agitação no mar.

Assim, a agitação marítima será caracterizada por uma ondulação proveniente do quadrante Noroeste, com uma altura significativa que poderá atingir os oito metros e uma altura máxima de 15 metros, com um período médio a variar entre os 13 e os 15 segundos. São esperados ventos provenientes do quadrante Noroeste, com uma intensidade média de até 75km/h e rajadas até 135km/h.

Por seu lado, o Instituto Português do Mar e da Atmosfera (IPMA) colocou a costa sul do Algarve sob aviso laranja, a partir das 18h00 de amanhã, 17 de Janeiro, e até às 15h00 do dia seguinte, devido à previsão de ondas de noroeste com 5 a 6 metros de altura significativa, podendo atingir a altura máxima de 10 a 12 metros.

No caso da Costa Alentejana, no litoral do distrito de Beja, prevêem-se, hoje e amanhã, ondas de noroeste com 4 a 5 metros (aviso Amarelo), aumentando depois para ondas de noroeste com 5 a 6 metros de altura significativa, podendo atingir a altura máxima de 10 a 12 metros, o que leva o IPMA a colocar essa faixa costeira sob aviso Laranja.

 

 

Tendo em conta esta previsão, a Autoridade Marítima Nacional e a Marinha recomendam, em especial à comunidade piscatória e da náutica de recreio que se encontra no mar, o regresso ao porto de abrigo mais próximo e a adoção de medidas de precaução.

Recomendam também o reforço da amarração e vigilância das embarcações atracadas e fundeadas e aconselham igualmente a que «os marítimos mantenham um estado de vigilância permanente e acompanhem a evolução da situação meteorológica, através dos avisos à navegação e da previsão meteorológica do Instituto Português do Mar e da Atmosfera (IPMA), bem como outras informações disponibilizadas pelas Capitanias dos Portos sobre as condições de acesso aos portos, evitando sair para o mar até que as condições melhorem».

À população em geral, desaconselha-se «a prática de passeios junto à orla costeira e nas praias, bem como a prática de atividades em zonas expostas à agitação marítima ou atingidas pela rebentação».

Em especial, «deve ser evitado o acesso e permanência junto às falésias e zonas de arriba, sendo essencial que se adote uma postura preventiva, não se expondo desnecessariamente ao risco».

Caso exista absoluta necessidade de se deslocar até à orla costeira, deverá manter uma atitude vigilante, tendo sempre presente que nestas condições o mar pode facilmente alcançar zonas aparentemente seguras.

 

 



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