Membro dos Hells Angels foi morto «à queima-roupa» em ajuste de contas por tráfico

O crime aconteceu no dia 2 de Dezembro, na zona da Fonte Férrea, em São Brás de Alportel, mas o corpo só foi encontrado, por populares, dois dias depois

Foto: Pedro Lemos | Sul Informação

A vítima era dos Hells Angels, mas o homicídio «nada teve a ver» com o grupo criminoso. A causa da morte de Rui Silva, que foi baleado «à queima-roupa» no pescoço e na cabeça, terá sido «um ajuste de contas» relacionado com o tráfico de droga. É essa, pelo menos, a convicção da Polícia Judiciária (PJ) que deteve na madrugada desta sexta-feira, 16 de Dezembro, cinco suspeitos: quatro homens e uma mulher, entre os 35 e os 48 anos. 

Todos estão relacionados com o homicídio e foram detidos no concelho de Faro, numa operação que juntou a PJ, a GNR e também a PSP.

O crime aconteceu no dia 2 de Dezembro, na zona da Fonte Férrea, em São Brás de Alportel, mas o corpo só foi encontrado, por populares, dois dias depois.

Em declarações aos jornalistas, na tarde desta sexta-feira, Fernando Jordão, diretor da PJ no Algarve, explicou que os suspeitos, com antecedentes criminais por tráfico e roubo, «conheciam a vítima».

«Era gente que se movia no mesmo meio, com alguma relação com adições e tráfico», adiantou.

 

Foto: Pedro Lemos | Sul Informação

 

As autoridades suspeitam que o crime, de contornos violentos, terá sido «um ajuste de contas, após um avolumar de situações». A vítima terá sido atraída para o local.

Segundo Fernando Jordão, apesar de Rui Silva pertencer aos Hells Angels (foi um dos 89 detidos no processo que envolveu este grupo), este homicídio «não está relacionado» com esse caso.

Aliás, nenhum dos detidos pertence ao grupo.

A vítima estava em prisão domiciliária, com pulseira eletrónica, por um outro processo de furtos e roubos.

De acordo com o diretor do PJ, Rui Silva «terá cortado o aparelho cerca de duas semanas» antes da sua morte.

Para se chegar a esta rápida resolução do caso, Fernando Jordão salientou a «cooperação entre forças» (PJ, PSP e GNR), cuja troca de pistas permitiu o desfecho.

Além das detenções dos cinco suspeitos, também foram apreendidas seis armas de fogo.

 

 



Comentários

pub