A Câmara Municipal de Lagos aprovou, na última reunião, o “Regulamento do Conselho Municipal do Ambiente e de Adaptação às Alterações Climáticas do Município”.
O documento fixa a composição, competências e regras de funcionamento deste novo órgão consultivo da autarquia, que pretende promover o debate e reflexão sobre temas relevantes em matéria ambiental, designadamente no que respeita ao acompanhamento, promoção e monitorização do Plano Municipal de Adaptação às Alterações Climáticas.
Com o objetivo de «alargar uma prática já instituída no âmbito dos órgãos consultivos», a Câmara de Lagos irá ter em funcionamento, já a partir de 2023, um órgão consultivo para a área do ambiente e das alterações climáticas, que se reunirá trimestralmente e será constituído por representantes de 19 entidades ligadas às áreas do ambiente, natureza, florestas, energia, ordenamento do território, educação e ensino superior, agricultura e pescas, proteção civil, comércio e turismo, entre outras.
De acordo com a autarquia, a operacionalização desta estrutura surge num momento em que cada vez mais se vão sentindo os efeitos das alterações climáticas e tomando consciência da necessidade de adequar as políticas públicas e de criar uma cultura de adaptação que envolva toda a sociedade, replicando localmente boas práticas.
Também com esse objetivo, o Município de Lagos aprovou, em 2019, o Plano Municipal de Adaptação às Alterações Climáticas de Lagos (PMAAC-L), instrumento que permite avaliar e reduzir as vulnerabilidades climáticas deste território, definindo uma estratégia e promovendo medidas de adaptação.
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