Faro aprova orçamento de 66,9 milhões para 2023

Rogério Bacalhau considera que o orçamento traça «uma visão de mudança para a cidade»

A Câmara de Faro aprovou um orçamento de cerca de 66,9 milhões de euros para 2023, mais 10,3 milhões do que o orçamento deste ano. 

O documento foi aprovado com a abstenção da oposição.

Na Assembleia Municipal, o orçamento contou com os votos a favor de PSD, CDS, IL, MPT, PPM e Chega, e as abstenções de PS, CDU, BE e PAN.

O documento tem previstas medidas como a manutenção do IMI em 0,35%, a isenção da taxa de derrama para empresas com um volume de negócios inferior a 150 mil euros e um investimento na área da Habitação Social, com financiamento do Instituto da Habitação e da Reabilitação Urbana (IHRU), nomeadamente através da construção de 22 fogos na Rua Ludovico Menezes (Faro) e de 49 fogos na Rua Soldado Ferrer (Montenegro).

No que toca a obras, estão cabimentadas as obras do Centro Cultural da Bordeira, da Mata do Liceu ou do Centro de Recolha Oficial.

Em simultâneo, «serão lançados novos investimentos e obras estruturantes para o concelho, nomeadamente a construção Escola E.B.1/JI Afonso III, a conclusão da Avenida Mário Lyster Franco e a ponte de acesso à Praia de Faro», diz a autarquia.

Ao todo, o valor inscrito no orçamento para investimento no concelho ascende a 19.028.167 euros.

Para Rogério Bacalhau, presidente da Câmara de Faro, o orçamento é «dotado de alguma flexibilidade, necessária, para permitir colmatar a imprevisibilidade associada à subida de preços, de que são exemplo os custos da energia e combustíveis», que colocam algumas barreiras e não permitem «margem para a inscrição de novos projetos ambiciosos, que muito gostávamos de ver refletidos».

O autarca destaca, igualmente, a importância que terão as novas competências nas áreas da saúde e da ação social, que «procuraremos conhecer, de modo a ultrapassar dificuldades, na expetativa de honrar a confiança depositada».

Ainda assim, o edil considera que o orçamento traça «uma visão de mudança para a cidade», com a existência de diversos projetos em estudo para a frente ribeirinha, que tornarão Faro e o concelho «pontos de referência no Algarve para o investimento privado», aumentarão «a capacidade de fixação de população» e gerarão «fontes de receita essenciais para manter o equilíbrio necessário ao investimento em áreas como a educação, a habitação, o desporto, a cultura e o lazer».

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