Som Riscado traz Mão Morta, cinema mudo e discoteca silenciosa a Loulé

Festival de Música e Imagem de Loulé decorre de 24 a 27 de Novembro

Mão Morta, cinema mudo e discoteca silenciosa vão estar em Loulé, entre 24 e 27 de Novembro, para a sétima edição do Som Riscado, Festival de Música e Imagem de Loulé. 

Este ano, o festival passa pelo Cineteatro Louletano, pelo Palácio Gama Lobo, pela Casa da Cultura de Loulé, Solar da Música Nova, Escola Secundária e Sede do Rancho Folclórico Infantil e Juvenil de Loulé com vários propostas gratuitas.

O Pré-Festival arranca dia 21, com uma oficina que envolverá uma turma de Multimédia da Escola Secundária de Loulé, intitulada “Um, dois…som!”, organizada pelo Teatro da Didascália, que promove também o espetáculo “Soundcheck”. Os alunos da ESL integrarão, posteriormente, este espetáculo a 26,
interpretando um dos temas rock de “Soundcheck”.

A inauguração oficial acontece no dia 24 com “Sublumia”, no Palácio Gama Lobo: uma instalação sonora e visual que estará patente durante todo o festival, incorporando objetos sonoros e dispositivos visuais.

Os objetos utilizam a captação sonora e projeção de luz de e sobre diversos líquidos e elementos eletromecânicos, tais como pequenos motores, bombas de ar e dispositivos de indução sonora, dispostos no Palácio.

No final da semana, a 25, vem a 70.ª Semana, uma Ópera audiovisual. O espetáculo junta a acústica, a eletricidade e a eletrónica, com obras eletroacústicas, pelo projeto DME – Dias de Música Electroacústica. Nesse mesmo dia, haverá a discoteca silenciosa, para ver, ouvir e dançar na Sede do Rancho Folclórico Infantil e Juvenil de Loulé, perto do Palácio Gama Lobo.

A 26, sábado, às 17h00, no Auditório do Solar da Música Nova, impõem-se sons made in Loulé, com Sulisonias – o Som Verde dos Campos, uma encomenda do Cineteatro Louletano que junta a música de Arsénio Martins, áudios de João Simões, vídeo de Jorge Graça, poemas de Salvador Santos com leitura por Marinela Malveiro e ainda nove músicos incluindo professores do Conservatório de Música de Loulé.

Mais tarde, às 21h00, há Soundcheck no Cineteatro Louletano, um concerto interativo pelo Teatro da Didascália, com interpretação em Língua Gestual Portuguesa.

Soundcheck integra Pedro ‘Peixe’ Cardoso, Pedro Sousa e Susie Filipe e uma componente de luzes intensa e inovadora.

Às 22h30, mas na Sede do Rancho Folclórico, há Máquina Magnética, pela Sonoscopia. Desta vez, um quarteto em que a eletrónica digital do duo de Miguel Carvalhais e Pedro Tudela encontra os instrumentos percussivos customizados de Gustavo Costa e a luz e vídeo em tempo real de Rodrigo Carvalho.

Por fim, no dia 27, às 21h00, no Cineteatro Louletano, os Mão Morta tocam ao vivo uma banda sonora original para um filme russo, de 1928, “A Casa na Praça Trubnaia”.

Trata-se de uma comédia do cineasta Boris Barnet que satiriza a exploração dos necessitados pela pequenacburguesia, iludindo os sindicatos, após a Revolução socialista de 1917.

Antes, às 17h00, também no Cinetetaro, Jorge Moniz apresenta “Cinematheque”, um concerto multimédia onde o pianista se baseia na formação clássica mas adiciona-lhe instrumentação para quarteto de cordas, clarinete baixo e voz, a que se juntam discretas sonoridades eletrónicas.

Simultaneamente, há um desenho de luz e a projeção de vários vídeos multipremiados em Music Video Awards internacionais, numa estreita colaboração com o realizador Fernando Silva e com Chris Bigg, na edição discográfica.

Jorge Moniz fará também uma Masterclass com alunos do Conservatório de Música de Loulé – Francisco Rosado. A fechar,  às 21h00, os já anunciados Mão Morta, no Cineteatro Louletano.

Os bilhetes para os concertos pagos (Mão Morta Redux, Soundcheck, Jorge Moniz) encontram-se à venda nas receções do Cineteatro e do Auditório do Solar da Música Nova, locais aderentes (Fnac, Worten, CTT e outros) e online na BOL.

As restantes iniciativas são gratuitas.



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