Loulé: Comissão Municipal da defesa da floresta contra incêndios fez balanço do ano

Comissão Municipal de Defesa da Floresta Contra Incêndios do Município de Loulé reuniu-se no passado dia 16

A Comissão Municipal de Defesa da Floresta Contra Incêndios do Município de Loulé reuniu-se no passado dia 16 de Novembro nas instalações do Serviço Municipal de Proteção Civil, Segurança e Floretas para fazer o balanço da época dos incêndios rurais no concelho. 

Este ano ficou marcado pela maior área ardida neste território desde 2004 devido ao incêndio que deflagrou em Gambelas, no concelho de Faro, no dia 13 Julho, e se alastrou com «grande intensidade e gravidade» para o concelho de Loulé.

Na reunião falou-se das várias apresentações sobre o trabalho desenvolvido no patamar municipal e os resultados alcançados, desde a fase de planeamento, sensibilização e informação pública, prevenção, vigilância e combate a incêndios rurais e ainda a vigilância normal levada a cabo pelo Serviço Municipal de Proteção Civil, em conjunto com as juntas de freguesias e associações e clubes de caçadores.

De acordo com a autarquia, houve ainda um reforço durante o período em que foi decretada situação de contingência, de forma a aumentar o empenhamento dos operacionais no terreno.

Por outro lado, este ano a Autarquia reforçou o seu dispositivo através da inauguração da Unidade Avançada de Proteção Civil de Loulé, estrutura localizada para apoiar e reforçar a defesa da floresta contra os incêndios rurais na Serra do Caldeirão.

 

 

Pela primeira vez, entre 20 de Junho e 2 de Outubro, dois elementos do destacamento de cavalaria da GNR fizeram o patrulhamento florestal diário entre as freguesias de Salir e do Ameixial, contribuindo assim também para a prevenção de incêndios.

De acordo com os responsáveis municipais, «é necessário ter consciência de que o aumento das temperaturas e a mudança do clima potenciam a ocorrência cada vez mais frequente de fenómenos naturais extremos».

Nesse sentido, «a Autarquia continua a trabalhar e a desenvolver a sua estratégia para minimizar os efeitos dos incêndios rurais, para a segurança e salvaguarda das populações e a manutenção da biodiversidade», lê-se em nota.

Neste momento de análise e balanço estiveram presentes elementos da Comissão Municipal de Proteção Civil e as entidades que integram as reuniões operacionais de defesa da floresta contra incêndios, realizadas quinzenalmente entre 1 Julho e 30 de Setembro, período operacional especial de combate a incêndios rurais.

 



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