Fernando Pessanha constituído membro correspondente da Academia de Marinha

Historiador algarvio tem produzido vasta obra em temas ligados à História Naval e às atividades marítimas

Fernando Pessanha, historiador algarvio e técnico superior de cultura da Câmara Municipal de Vila Real de Santo António, foi recentemente constituído, mediante proposta e eleição dos académicos eméritos/efetivos da Academia de Marinha, membro correspondente daquele órgão cultural da Marinha Portuguesa.

A Academia da Marinha tem autonomia científica, tendo por missão promover e desenvolver os estudos sobre a História Naval e as atividades marítimas, área na qual Fernando Pessanha tem produzido vasta obra.

Em declarações ao Sul Informação, Fernando Pessanha disse que “é para mim motivo de grande regozijo verificar que os projetos de investigação que tenho vindo a desenvolver no exercício das minhas funções enquanto técnico superior da Câmara Municipal de Vila Real de Santo António foram reconhecidos pelo órgão cultural da Marinha Portuguesa isento e dotado de autonomia científica”.

“Nesse sentido, cumpre-me agradecer penhoradamente o assentimento e a confiança que a Divisão de Cultura da Câmara Municipal de Vila Real de Santo António tem depositado nos projetos de investigação que tenho desenvolvido ao longo dos último 10 anos, nomeadamente, as investigações subordinadas à História da Expansão e dos Descobrimentos, a atividade do corso e da pirataria na foz do Guadiana e no golfo luso-hispano-marroquino, assim como os estudos dedicados à defesa da costa no extremo sudeste algarvio. Este reconhecimento só é possível graças ao interesse e ao apoio que me tem sido prestado ao longo dos anos pela Câmara Municipal de Vila Real de Santo António. A todos vós a minha gratidão”, concluiu o historiador algarvio.

De acordo com a informação disponibilizada pela página oficial da Academia de Marinha, este órgão cultural da Marinha Portuguesa, agraciado como Membro Honorário da Ordem Militar de Sant’Iago da Espada pelo Presidente da República, “admite como membros personalidades de formação in­telectual, científica ou cultural de nível superior, cuja atividade, pro­fissional ou outra, esteja relacionada, direta ou indiretamente, com o mar ou com as atividades marítimas”.

 

 



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