CCDR, Segurança Social e Município de Faro visitam CAES e horta comunitária do Banco Alimentar

José Apolinário sublinhou o trabalho de proximidade desenvolvido pelas duas associações na Região

A Comissão de Coordenação e Desenvolvimento Regional (CCDR) do Algarve reuniu-se no Centro de Acolhimento de Emergência Social (CAES) com o Movimento de Apoio a Problemáticas Sociais (MAPS) e na Horta Solidária com o Banco Alimentar Contra a Fome do Algarve (BACF). 

Na visita de trabalho, que foi articulada em conjunto com a Direção Regional do Instituto da Segurança Social e o Município de Faro, José Apolinário, presidente da CCDR Algarve, realçou o trabalho de proximidade desenvolvido pelas duas associações na Região, permitindo melhorar as respostas às questões sociais e atenuar as desigualdades verificadas na região.

A iniciativa serviu ainda para passar em revista os projetos em curso, identificadas ações imediatas a desencadear e delineadas as possibilidades futuras de reforço das respostas sociais integradas, designadamente na inovação social e na formação e capacitação para a inclusão.

O CAES funciona desde Setembro em instalações cedidas pela Direção Regional de Agricultura e Pescas do Algarve e dispõe de 17 quartos, refeitório, cozinha, lavandaria, sala comum e gabinetes de enfermagem e de atendimento personalizado, rodeados por um espaço verde, permitindo acolher, num período máximo de seis meses, 46 utentes em situação desfavorecida ou vulnerável, com vista à sua reintegração na sociedade.

«Esta resposta é complementar ao projeto LEGOS, que procura promover a integração de cidadãos em situação de sem-abrigo no Algarve, o qual atua em três vertentes: na constituição de uma equipa multidisciplinar de intervenção sob o modelo de gestor de caso, na criação de um centro ocupacional e na promoção de ações de sensibilização e combate ao estigma», refere a CCDR Algarve.

 

 

No caso do LEGOS, que resulta da parceria de cinco entidades (MAPS, GATO, GRATO, APF e CASA), juntamente com sete municípios (Albufeira, Faro, Lagos, Loulé, Portimão, Tavira e Vila Real de Santo António), o projeto prevê apoiar 593 pessoas em situação de sem abrigo, orientando todo o processo de reinserção social, contando com um apoio de 720 mil euros do Fundo Social Europeu (FSE), através do Programa Regional do Algarve – CRESC ALGARVE 2020.

Já a Horta Solidária é um projeto desenvolvido pelo Banco Alimentar Contra a Fome do Algarve (BACF), em parceria com a Federação Portuguesa dos Bancos Alimentares e o Ministério da Justiça, através da Direção- Geral de Reinserção e Serviços Prisionais, contando com os apoios da DRAP Algarve, Municípios de Faro e Loulé, Universidade do Algarve, ARS Algarve, ALGAR, PLANTALGARVE, VIDAVERDE, EQUINOSTRUM, Centro Hípico de Loulé, MAPS, GATO, ACASO, EXISTIR, AAPCDAM e ASMAL, que permite complementar a oferta de
bens disponíveis e distribuir um cabaz alimentar alinhado com os princípios da Dieta Mediterrânica aos seus beneficiários.

Após a visita, o presidente da CCDR aproveitou a oportunidade para dar nota de que a proposta de Programa Regional ALGARVE 2030 consagra mais de 30% da dotação global do FSE+ para as temáticas da inclusão social de grupos particularmente vulneráveis e que os projetos de intervenção junto de pessoas em situação de sem abrigo, bem como novas respostas de inovação social, continuarão a beneficiar do apoio do ALGARVE 2030.



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