Candidaturas para casas a custos controlados em Faro já abriram

Interessados podem inscrever-se até final do ano

Os cidadãos que queiram candidatar-se a um dos 90 fogos a custos controlados que a Câmara de Faro está a construir na zona da Lejana de Baixo, junto à Estrada da Senhora da Saúde e Rua Capitães de Abril (paralela à Avenida Calouste Gulbenkian), podem fazê-lo a partir de hoje, dia 2 de Novembro, e até ao dia 30 de Dezembro.

A concurso estão apartamentos T1 (18), T2 (38) e T3 (34), que serão distribuídos por diferentes franjas da população, com especial enfoque nos munícipes mais jovens, até aos 35 anos, aos quais de destinam 60% das casas, mas sem esquecer as pessoas com deficiência (20%) e o chamado contingente geral, que abrange o resto da população (20%).

Os fogos deverão estar prontos a habitar no final de 2023.

As candidaturas poderão ser efetuadas através da entrega da documentação para o efeito no Balcão Único do Município, na Loja do Cidadão, no Mercado Municipal de Faro, ou através de carta.

Quem quiser saber mais informação de forma presencial e ter orientação no seu processo de candidatura, pode dirigir-se ao espaço Casa Nova, na Rua Lethes (nº 44), na Baixa da capital algarvia, criado em parceria pela empresa construtora, o Grupo Ferreira, e a Câmara de Faro, que funciona nos dias úteis, das 10h00 às 18h00.

Quem preferir, pode recorrer ao site da Casa Nova, seguindo este link.

Todos os apartamentos terão varandas e estacionamento e dimensões estipuladas pelo Instituto da Habitação e da Reabilitação Urbana (IHRU). Os preços das habitações variam entre os 104.750 euros, no caso dos T1, e os 216.250 euros, no caso dos T3, «custos bem abaixo dos preços de mercado e igualmente definidos pelo IHRU, que rondam cerca de 2 mil euros por metro quadrado», segundo a Câmara de Faro.

«Poderão concorrer cidadãos com idade superior a 18 anos; cidadãos nacionais ou estrangeiros desde que detentores do título de residência em território nacional, há cinco anos ou mais; residir no concelho de Faro há dois anos ou mais, ininterruptamente, ou nos últimos dez anos, ter residido, no mínimo cinco anos no concelho; que nenhum elemento do agregado familiar seja proprietário ou de detentor de outro título de prédio urbano ou fracção destinada à habitação; todos os elementos do agregado familiar com mais de 18 anos têm que ter a sua situação regularizada perante a Autoridade Tributária e Aduaneira e a Segurança Social, bem como perante o Município de Faro e as suas empresas municipais», descreve a Câmara de Faro.

«A atribuição das casas será feita, através de sorteio, em reunião pública em data, hora e local a definir, que será devidamente divulgada em edital, entre todos os candidatos que reúnam condições de acesso», conclui a autarquia.

 

 



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