O Algarve tem 198 vagas abertas para médicos internos: 64 para formação de especialistas e 134 para formação geral, de acordo com dois despachos publicados esta segunda-feira, 31 de Outubro, em Diário da República, pela Administração Central do Sistema de Saúde.
A formação médica especializada, que começará a 1 de Janeiro do próximo ano, tanto nos hospitais algarvios como nos centros de saúde, é mais uma etapa no ensino dos médicos internos que já cumpriram a formação geral.
Assim, no caso dos internos que se vão especializar, as 64 vagas abertas para o Algarve distribuem-se desta forma: Anestesiologia (2), Cardiologia (1), Cardiologia (1), Cirurgia Geral (2), Doenças Infeciosas (1), Gastrenterologia (1), Ginecologia/Obstetrícia (3), Imunoalergologia (1) Medicina Física e Reabilitação (4), Medicina Familiar (21), Medicina Intensiva (3), Medicina Interna (9), Nefrologia (1), Neurocirurgia (1), Oncologia Médica (2), Otorrinolaringologia (1), Patologia Clínica (1), Pediatria Médica (3), Pneumologia (2), Psiquiatria (2), Radiologia (2), Reumatologia (1) e Saúde Pública (1).
Nos últimos anos, as vagas para os internos, no Algarve, têm sido praticamente preenchidas: a grande dificuldade tem surgido depois, em conseguir mantê-los a trabalhar na região.
De resto, este ano, Portugal conta com 2054 vagas abertas para formação médica especializada.
Este é, segundo o Ministério da Saúde, o «maior número de sempre», representando «um crescimento de 115 vagas (+6%) face a 2022, quando foram abertas 1939 vagas».
À semelhança do que acontece no Algarve, onde foram abertas 21 vagas, a especialidade de Medicina Geral e Familiar é a área com maior número: 574 a nível nacional (+10%).
O crescimento também acontece na especialidade de Anestesiologia, com 85 vagas, registando um aumento de 5 vagas (+6,3%), Ginecologia/Obstetrícia (54 vagas, mais 6, contingente que não era tão elevado desde 2010) ou Medicina Intensiva (+23%) e Radiologia (+22,6%).
Há ainda 134 vagas abertas no Centro Hospitalar Universitário do Algarve, para internos da formação geral, ou seja, alunos que acabaram de sair das universidades e que, só depois de cumprir este ano de formação, poderão seguir para a especialização.
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