Uma sopa de batata que fala sobre guerra em Aljezur e Monchique

Iniciativa marca o regresso ao Algarve da companhia LAIKA

Um dia, uma mulher é escolhida pelo Ministério da Saúde para fazer uma sopa ideal para as crianças, mas a receita não lhe agrada. Decide, então, fazer uma com novos ingredientes que lhe vão lembrando a sua infância, num país em guerra do qual teve de fugir. E assim nasce “Soup’alapatate”. 

Este é um espetáculo de teatro passado na sala de aula e que fala «sobre guerra e pedra, sobre fome e sobre as virtudes de uma sopa deliciosa».

É também o novo espetáculo do “Lavrar o Mar” que passará por Aljezur e Monchique. A estreia é já este sábado, 22 de Outubro, em Monchique, às 16h00, na Escola Básica Manuel Nascimento.

Ao Sul Informação, Giacomo Scalisi explica que a iniciativa marca o regresso ao Algarve da companhia LAIKA, com quem o “Lavrar o Mar” tem «uma ligação profunda».

A atriz é Célia Fechas, uma atriz portuguesa que mora na Bélgica, e que, ao longo do espetáculo, vai contando as histórias por detrás daquela sopa de batata.

«São memórias que a atriz tem e que vai contando. Há, por exemplo, uma batata gigante que entra em cena ou uma série de momentos partilhados com as crianças», conta Giacomo.

Uma das particularidades é o facto de o espetáculo «entrar dentro da escola, em particular das salas de aula». Haverá sessões para o público infantil a 24 e 25, em Monchique, e 27 e 28, em Aljezur.

No final, as crianças – e as famílias que foram ao espetáculo aberto ao público em geral – vão poder comer a sopa, confecionada por Célia Fechas.

Os bilhetes custam 3 euros e podem ser comprados aqui.

Em Aljezur, o “Soup’alapatate” está também integrado na programação do “Amendoim em Festa”, no Rogil.

 

 



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