PCP sobre novo Hospital Central do Algarve: «é preciso passar dos anúncios aos atos»

PCP chama ainda a atenção para o facto da opção que o Governo assume passar pela construção do novo hospital através de uma Parceria Público Privada

«É preciso passar dos anúncios aos atos, construindo uma infra-estrutura que é fundamental para alargar e melhorar a resposta do Serviço Nacional de Saúde na região», refere o PCP quanto ao Novo Hospital Central do Algarve. 

A reção surge depois de na reunião do Conselho ministros da semana passada o Governo PS ter tornado público que decidiu «dar seguimento ao processo de lançamento de uma nova parceria público-privada para a construção e equipamento do edifício do Hospital Central do Algarve».

Em nota enviada às redações, o PCP refere que se trata «de mais um anúncio que se soma a muitos outros que foram realizados ao longo de mais de 20 anos, quer por governos do PS, quer do PSD/CDS, sem que até ao momento a obra tenha sido concretizada».

Além de pedir a concretização, o Partido Comunista sublinha que esta é uma resposta que «tem que ser acompanhada de outras medidas e investimentos fundamentais quer para a atração e fixação de profissionais de saúde no SNS, quer para a melhoria da rede de cuidados primários que é também deficitária em todo o Algarve».

O PCP chama no entanto a atenção para o facto da opção que o Governo assume passar pela construção do novo hospital através de uma Parceria Público Privada.

«Uma opção que feita em nome da contenção do défice das contas públicas – este investimento não entraria
para o cálculo do défice – se traduz na prática numa obra que ficará mais cara para o erário público, beneficiando o grupo económico privado e prejudicando o país», frisa.

«O PCP ao mesmo tempo que continuará a acompanhar este processo, exigindo a urgente construção do novo Hospital Central do Algarve, apela aos trabalhadores e utentes do SNS para que intensifiquem a sua luta exigindo que o direito à saúde não seja cada vez mais transformado num negócio da doença a que apenas alguns têm acesso», remata em nota.



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