Catarina Marques é a nova coordenadora da União dos Sindicatos do Algarve

Congresso contou com a presença de Isabel Camarinha, secretária-geral da CGTP/In

Catarina Marques, 45 anos, professora e dirigente sindical do Sindicato dos Professores da Zona Sul (SPZS), é a nova coordenadora da União dos Sindicatos do Algarve/CGTP-IN.

No Congresso, que decorreu no dia 27, no Campus da Penha da Universidade do Algarve, em Faro, foi eleita a nova direção da União dos Sindicatos do Algarve, constituída por 29 elementos de 17 sindicatos, a Comissão Executiva e a coordenadora.

Sob o lema “Valorizar Salários, Defender Direitos, Qualificar Emprego, Mais Força à Luta dos Trabalhadores”, o Congresso, que contou com a presença da secretária-geral da CGTP-IN Isabel Camarinha, debateu a situação política, laboral, económica e social da região do Algarve.

 

 

Através das muitas intervenções, foram expostas as principais reivindicações dos trabalhadores de diversos setores e as principais formas de luta para a intransigente defesa dos seus direitos.

Deste congresso, «saíram as linhas de trabalho e intervenção para o futuro e uma grande unidade e força dos trabalhadores algarvios e dos seus sindicatos de classe na mobilização de toda a estrutura sindical para a intensificação da ação reivindicativa e a intervenção nas empresas, locais de trabalho e serviços», salienta a USALG em comunicado.

Tal mobilização «terá de ser articulada com o reforço da sindicalização, da eleição de delegados sindicais e representantes dos trabalhadores para comissões de segurança e saúde no trabalho».

 

 

«Numa região assente num único modelo económico – o Turismo, em que prevalecem os baixos salários e uma enorme precariedade, a desregulação de horários e a sazonalidade, os trabalhadores também denunciaram a incapacidade deste modelo económico em promover o desenvolvimento harmonioso do Algarve e em transformá-lo numa região de bem-estar social, com emprego com direitos e salários dignos», acrescenta a União de Sindicatos.

«O que os trabalhadores e os seus sindicatos representativos afirmam é que é possível viver melhor na região, e no país, e não aceitam o discurso das inevitabilidades nem do mal menor e exigem resposta ao brutal agravamento do custo de vida e ao aumento da exploração», sublinha.

«Os trabalhadores exigem a urgência do aumento dos salários e pensões, a regulação dos horários de trabalho, a defesa dos serviços públicos e a eliminação de todas as normas gravosas para os trabalhadores constantes na legislação laboral», diz ainda.

No Congresso foram também aprovadas duas resoluções intituladas “Mais salário! Melhores pensões!” e “ Valorizar os salários, qualificar o emprego, desenvolver o Algarve”. E foi aprovada uma moção “Pela paz, contra a guerra!”.

 

 



Comentários

pub