Exposição de fotografia “Último Posto de Fronteira” abre na Fortaleza de Sagres

Autor explica que, por muito tempo, chamou à zona de Vila do Bispo o “Último Posto de Fronteira”

Fotografia de Jorge F. Marques

A exposição de fotografia “Último Posto de Fronteira”, um trabalho de Jorge Marques que dá a conhecer o território de Vila do Bispo durante o período de confinamento, vai estar patente na Fortaleza de Sagres, de 10 de Setembro a 4 de Outubro.

A inauguração terá lugar no sábado, dia 10, às 18h00, na sala multiusos do monumento, com a presença do fotógrafo.

A exposição é  promovida pela associação Questão Repetida, com o apoio da Direção Geral das Artes, em colaboração dos alunos do Agrupamento de Escolas de Vila do Bispo, e pode ser visitada na sala multiusos da Fortaleza de Sagres durante o horário de abertura do monumento.

Sobre o nome escolhido para a exposição, o autor explica que, por muito tempo, chamou à zona de Vila do Bispo o “Último Posto de Fronteira”, devido a “um clima e uma paisagem únicos, um Algarve diferente e dicotómico, um ponto de passagem, de visita, ocasionalmente de fixação.”

Na sinopse da exposição, Jorge Marques conta que, “entre os que aqui permanecem, encontramos um pouco de todo o mundo. Este projeto é um retrato desse mundo especial e sobre um período único nas nossas vidas. Sobre a paz que uns miúdos, que conheci nos seus 11 anos, me ajudaram a encontrar no último posto de fronteira onde vivi. Com tudo o que para mim importa, a família, e o que aprendemos a chamar casa, tão fulcral que o espaço é para o nosso bem-estar”.

Jorge F. Marques nasceu em 1973, e embora não tenho chegado cedo à fotografia, como conta na sua biografia, tem já um extenso currículo, com destaque para os trabalhos desenvolvidos com a Chambre de Commerce et d’Industrie Franco-Portugaise e a Fidelidade France, em Paris, a Toyota Salvador, no Porto, e também com o Centro de Ciência Viva de Lagos.

Fotografou alguns importantes projetos, como a campanha Urban Art, que concretiza um trabalho de Joana Vasconcelos, a performance ‘Mar Português’, para o Harmattan Teather, de Nova Iorque, ou os “Guias de Geologia e Paleontologia Urbana de Faro”, Tavira e Lagos.

Colabora com a Questão Repetida, tendo participado em projetos multi-colaborativos entre diferentes disciplinas artísticas, como a música, o vídeo, a ilustração e a fotografia, que resultaram nos espetáculos “Elementos”, “Lugar”, e nas exposições “Polaridade” e “Trechos”, sempre com o Barlavento Algarvio como cenário e inspiração.

 

 



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