Castro Marim constrói «habitações condignas para 109 famílias»

Será feito investimento de 4,6 milhões de euros

A Câmara de Castro Marim vai construir, até 2025, «habitações condignas para 109 famílias, um universo de 282 pessoas», anunciou hoje a autarquia.

O investimento de cerca de 4,6 milhões de euros, que será realizado ao abrigo do programa 1º Direito, permitirá dar resposta aos agregados familiares sinalizados em situação de vulnerabilidade, e contempla tanto a construção de nova habitação, como a reabilitação de casas já existentes.

Paralelamente, o município está a tentar «encontrar soluções para as famílias que, embora não fragilizadas, também não conseguem aceder à habitação, mediante a situação imobiliária que o país atravessa».

«Assim, a política de habitação de Castro Marim privilegia também um novo regulamento de benefícios fiscais municipais, a construção de habitação para a venda a custos controlados, o Programa Arrendamento Acessível e a venda de lotes para construção de habitação a custos controlados», revela a Câmara castromarinense.

Estas apostas estão consagradas na Estratégia Local de Habitação (ELH) de Castro Marim, documento apresentado ontem, na mesma sessão em que foi assinado o acordo para o financiamento de construção de habitação com renda acessível no concelho, entre o município castromarinense e o Instituto da Habitação e da Reabilitação Urbana (IHRU).

A assinatura deste acordo, que possibilita a Castro Marim aceder ao financiamento do programa “1º Direito”», decorreu no auditório da Biblioteca Municipal de Castro Marim e contou com a presença de Marina Gonçalves, secretária de Estado da Habitação.

«Necessitamos de medidas estratégicas e de coesão que reduzam a fatura que os algarvios pagam por ser uma região turística. O direito à habitação dos castromarinenses é o mesmo, mas os seus custos é que são o dobro das restantes regiões do país», ilustrou Francisco Amaral, presidente da Câmara de Castro Marim,

Para o autarca, o 1º Direito é uma «resposta efetiva, mas insuficiente, perante um problema transversal a todos os setores da economia algarvia».

 

 

 



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