Os alunos de Albufeira que estão a frequentar estabelecimentos escolares da rede pública do concelho e que residam a mais de três quilómetros dos estabelecimentos de ensino da sua área de residência continuam a beneficiar de transporte gratuito no ano letivo que está prestes a iniciar.
Esta é uma medida que abrange cerca de 1900 alunos do ensino básico e secundário, bem como os alunos com dificuldades de locomoção que estejam ao abrigo do regime da educação inclusiva e tem como objetivo «promover a igualdade nas condições de acesso à educação e contribuir para o sucesso educativo das nossas crianças e jovens», diz José Carlos Rolo.
O autarca aproveitou ainda para aconselhar os pais e encarregados de educação a, todos os anos, quando forem efetuar a matrícula dos seus educandos, o façam de acordo com a sua área de residência para que não tenham que suportar as despesas de deslocação.
Para o efeito, o Município já procedeu à aprovação do Plano de Transportes Escolares para o ano letivo 2022/2023, com um investimento total previsto de 475 mil euros (270 mil para as carreiras públicas – passe escolar e 205 mil para os circuitos especiais – viaturas do município ou serviços contratualizados).
No presente ano letivo o serviço de transportes escolares do Município de Albufeira abrange cerca de 1900 alunos e os circuitos especiais são assegurados por 12 vigilantes e 14 motoristas.
Uma vez por ano a autarquia promove um Curso de Vigilantes de Transporte Coletivo de Crianças, com o objetivo de dotar os seus trabalhadores das competências necessárias para o bom desempenho das suas funções. O curso inclui uma componente teórica e uma componente prática, onde são abordadas as seguintes temáticas da Segurança da Criança em Ambiente Rodoviário, Sistemas de Retenção par Crianças, Tomadas e Largadas de Crianças e Atuação em caso de acidente.
A última formação decorreu em Dezembro de 2021 e a entidade formadora foi a Associação para a Promoção da Segurança Infantil.
Sublinhe-se que anteriormente a gratuitidade dos transportes estava limitada até ao final do ensino básico e aos alunos do secundário beneficiários do escalão 1 da ação social escolar, bem como aos estudantes com necessidades educativas especiais de ambos os níveis de ensino. Para os alunos do ensino secundário, beneficiários do escalão 2, a Câmara comparticipava em 75% o valor do passe e 50% para os restantes alunos.
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