Algarve vai ter 60 novos agentes da PSP a partir de Setembro

Comando Distrital da PSP comemorou 125 anos de existência

O Algarve vai ter um reforço de 60 novos agentes da Polícia Segurança Pública (PSP), em Setembro, para dar resposta «à saída» de profissionais nos últimos anos. 

A novidade foi avançada esta quinta-feira, 25 de Agosto, por Dário Prates, comandante distrital de Faro da PSP, na cerimónia do 135º aniversário do Comando Distrital de Faro.

Em declarações ao Sul Informação, Dário Prates explicou que o objetivo deste reforço é «dar resposta à saída dos polícias que, nos últimos anos, deixaram as nossas fileiras».

Este reforço de 60 polícias representa «mais do que todos os novos agentes que entraram na PSP, no Comando Distrital, desde 2016: 51, no total», ilustrou.

Segundo o comandante, que enalteceu esta decisão da Direção Nacional, há também «a necessidade de acautelar as necessidades de recursos humanos para novas atribuições que a PSP vai ter ao nível do controlo fronteiriço».

Questionado sobre a que esquadras serão alocados estes 60 novos polícias, Dário Prates respondeu que a distribuição vai «depender do número de saídas e das necessidades de cada esquadra».

Quanto às vertentes que vão ser alvo deste reforço, serão essencialmente duas: a segurança aeroportuária e o policiamento de proximidade.

 

Dário Prates – Foto: Pedro Lemos | Sul Informação

 

Esta cerimónia também contou com a assinatura de dois protocolos de colaboração entre a PSP e a Região de Turismo do Algarve (RTA) e a Universidade do Algarve (UAlg).

Os protocolos, explicou o comandante distrital da PSP, «juntam três vertentes – uma policial, que é a nossa, uma académica, da UAlg, e uma da RTA, ligada ao turismo».

O objetivo é que, as ações previstas, dotem a PSP de «uma capacidade de policiamento preventivo».

«Ou seja: que consigamos antecipar fenómenos que possam ocorrer que necessitem de avaliação policial: seja ao nível da prática de crimes, do registo de crimes, seja depois na questão dos eventos, permitir a gestão dos meios para podermos, de forma antecipada, projetá-los e atenuar eventuais problemas de segurança», disse.

«Vamos imaginar em concreto que há um cidadão estrangeiro que está aqui a passar férias e tem um problema criminal – e, a par disso, tem de gerir as férias, o hotel onde está. A RTA permite ser aqui, por exemplo, um player no meio das entidades que possam estar envolvidas para podermos conseguir prestar o melhor apoio possível», concluiu.

Fotos: Pedro Lemos | Sul Informação

 

 

 



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