João Correia Neves, secretário de Estado da Economia, está a fazer um roteiro para a Competitividade e Inovação de dois dias pelo Algarve e afirmou que a região está «claramente no bom caminho» e que «do ponto de vista da inovação se está a consolidar em áreas que são distintas da base económica mais tradicional, que é o turismo».
«As experiências que eu pude verificar, algumas delas já tinha visto noutras visitas, mas vejo agora um sentido de consolidação daquilo que tem vindo a ser feito. São resultados que se veem num médio prazo, mas é preciso muita persistência e políticas públicas muito acertadas para que este esforço possa produzir efetivamente resultados porque o pior que pode acontecer é numas alturas haver apoios e noutras não», disse o secretário de Estado ao Sul Informação durante a visita desta manhã ao Campus de Gabelas da Universidade do Algarve, frisando que a região poderá contar com esses apoios.
«O Algarve tem participado de forma ativa naquilo que são os instrumentos que do lado do Ministério da Economia há para favorecer atividades de investigação e desenvolvimento em ambiente empresarial. Esperamos que, no futuro, possamos consolidar este movimento e que os resultados possam ser vistos», continuou.
A visita de João Correia Neves começou ontem, 28 de Julho, às 11h3o, na empresa Citrusplants, em Albufeira. No mesmo dia, o secretário de Estado visitou a Nautiber – Estaleiros Navais do Guadiana, em Vila Real de Santo António, e o S2Aqua (Laboratório Colaborativo participante do Pacto Biotecnologia Azul), em Olhão.
Esta sexta-feira, 29, o dia começou no Tech Campus (Aceleradora de Empresas base Tecnológica), no Campus da Penha, da Universidade do Algarve, e continuou para o GREENcoLAB, no Campus de Gambelas, visita que o Sul Informação acompanhou.
O secretário de Estado visitou ainda a Expresstec, a FreitasMar, em Olhão, o Grupo Hubel, também em Olhão, e às 18h00 terminou no Suberpinus, em São Marcos da Serra.
Durante a visita, João Neves destacou ainda o papel da universidade como «central».
«O mais interessante é verificar que há um espírito colaborativo entre as instituições de natureza pública, mas também as empresas e os laboratórios, que são uma forma muito interessante de poder conjugar as empresas e os centros de investigação», rematou.
Fotos: Mariana Carriço | Sul Informação
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