PCP apela a valorização do CMR Sul e do Serviço Nacional de Saúde

«O PCP defende que o caminho não é voltar aos tempos das Parcerias Público Privadas, mas antes criar condições objetivas para a valorização do CMFR Sul, integrado no SNS»

Foto: Hugo Rodrigues | Sul Informação

O Partido Comunista Português (PCP) revelou esta segunda-feira, 11 de Julho, o seu descontentamento quanto ao que está a acontecer no Centro De Medicina Física e Reabilitação do Sul (CMR Sul). 

O apelo à valorização do Centro e do Serviço Nacional de Saúde (SNS) decorre depois da denúncia da associação Movimento Determinante de que continuam a verificar-se problemas de há muito «como a falta de recursos humanos e materiais, a baixa ocupação a nível de internamento de utentes a quem o Centro se destina, a elevada lista de espera, o constante depósito de doentes do Hospital de Faro neste Centro, assim como o longo atraso (em alguns casos ultrapassando os dois anos) na entrega de ajudas técnicas e materiais de apoio».

Em nota enviada às redações, o PCP de São Brás de Alportel frisa que as denúncias dirigidas ao CMFR Sul, que se encontra sob a tutela do Centro Hospitalar Universitário do Algarve (CHUA), são o reflexo, «não de escolhas
isoladas apenas em relação a este Centro, mas de políticas que, a nível nacional, têm conduzido à existência de problemas sentidos um pouco por todo o país no SNS».

«Ao contrário dos que defendem o negócio da saúde e os interesses dos grupos privados, o PCP, como tem vindo a fazer desde 2013, defende que o caminho não é voltar aos tempos das Parcerias Público Privadas, mas antes criar condições objetivas para a valorização do CMFR Sul, integrado no SNS», refere o partido.

Em nota de imprensa, o PCP defende ainda que «é urgente tomar medidas de valorização e reconhecimento dos trabalhadores da saúde, no sentido de se obter um SNS mais robusto em toda a sua oferta. Neste sentido é fundamental a existência de trabalhadores motivados, com perspetivas de carreira e de desenvolvimento profissional, sendo esta uma questão central no reforço da capacidade do SNS».



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