CCDR quer executar 80% dos fundos comunitários do CRESC Algarve 2020 até final de 2022

É preciso «acelerar» os projetos que já viram a comparticipação aprovada

Acabar o ano com uma taxa de execução do CRESC Algarve 2020 de 80% foi o objetivo traçado hoje, dia 4 de Julho, por José Apolinário, presidente da Comissão de Coordenação e Desenvolvimento Regional do Algarve, durante mais um encontro com os jornalistas para prestar contas sobre a aplicação dos fundos europeus na região.

Neste momento, já foram executados 64,58% dos 318 milhões de euros deste Programa Operacional dirigido especificamente à região algarvia – «a 30 de Junho, a execução era de 64,54%».

Desta forma, «falta, grosso modo, executar 35% da verba total», algo que terá de ser feito «nos próximos 18 meses». uma vez que o prazo limite para utilizar fundos do atual Quadro Comunitário de Apoio é 31 de Dezembro de 2023.

«Tendo em conta que nos últimos 18 meses executámos 23% da verba, teremos de acelerar um pouco», avisou o também Comissão Diretiva da Autoridade de Gestão de CRESC Algarve 2020. Neste período, a taxa de execução do Programa Operacional Regional passou de 42,18% para 64,54%.

Para atingir os «79% ou 80% de execução até final de 2022», será necessário «executar 14 a 15 por cento nos próximos seis meses».

«Até final de 2022 precisamos aumentar a execução em 17 Milhões de euros do lado dos Municípios, 16 Milhões de euros do lado das empresas e da ciência e de 11 milhões de euros no Fundo Social Europeu», resumiu.

«Até 30 de junho, o CRESC Algarve 2020 – Programa Operacional Regional do Algarve, aprovou 1555 candidaturas que representam um investimento elegível de 610 milhões de euros, a que corresponde um financiamento comunitário de 345 milhões de euros e uma execução de 321 milhões de euros. Os pagamentos efetuados ascendem a 212 milhões de euros».

Quanto ao destino dado à verba já executada, José Apolinário destaca as áreas «da educação, com muito investimentos em escolas», bem como a «do património cultural, de que são exemplos o Museu José Formosinho, em Lagos, o Cineteatro António Pinheiro, em Tavira, e os Banhos Islâmicos de Loulé».

 



Comentários

pub