A recriação da antiga estação de comboios de Lagos, não faltando mesmo um comboio a chegar, feito em doce fino de amêndoa, valeu ao Cantinho Doce da Fernanda o 1º prémio, no tema obrigatório, da Feira Concurso Arte Doce, que continua a decorrer até amanhã, em Lagos.
O tema obrigatório tinha a ver com os 100 anos da chegada do comboio a esta cidade barlaventina, data que se comemora este sábado, 30 de Julho.
O 2º prémio, curiosamente, foi também atribuído à doceira que fez uma réplica da antiga estação, com a particularidade de ter dois passageiros à espera do comboio. O 3º prémio foi atribuído a uma réplica do relógio da estação, igualmente feita em doce fino de amêndoa.
No tema livre, o 1º prémio foi para uma máquina de costura, com todos os pormenores, criada pelos Doces da Fátima, tendo o galardão seguinte sido ganho por uma chaminé algarvia, feita em doce de figo (As Passinhas do Algarve). O 3º prémio foi atribuído a um polvo, criado em doce fino pelo Atelier dos Sabores.
A feira da Arte Doce continua até amanhã, 31 de Julho, no Complexo Desportivo de Lagos, com entrada livre. No interior, há a venda de doçaria de Lagos, do Algarve e do resto do país, bem como a exposição com as peças concorrentes.
O exterior conta com artesanato, tasquinhas e outros produtos alimentares, num total de cerca de 113 participantes.
A animação está sempre garantida: no palco mais pequeno, ao longo da tarde e noite, vão passando artistas locais ou vindos da província portuguesa da Estremadura, que é a região convidada.
No palco principal, atuam os grandes nomes. Hoje, sábado, o concerto está a cargo de Bárbara Bandeira, enquanto amanhã à noite, a fechar, sobe ao palco Mariza.
Numa das entradas do recinto, ao ar livre, pode ainda ser apreciada a exposição de fotografia “No Fim Da Linha”, de Telma Veríssimo, integrada no ciclo “Trechos”, da Associação Questão Repetida, assinalando o centenário da chegada do comboio a Lagos.
Fotos: Elisabete Rodrigues | Sul Informação
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