Os trabalhadores do INATEL Albufeira decidiram avançar com um abaixo-assinado, dirigido ao Conselho de Administração e à Ministra do Trabalho, Solidariedade e Segurança Social, que tutela a Fundação INATEL, para exigir um «aumento salarial intercalar».
Este aumento vem somar-se ao de 0,9% dado em Janeiro passado, que os trabalhadores «consideram insuficiente, para fazer face ao brutal aumento do custo de vida e o cumprimento do Acordo de Empresa que a Fundação INATEL continua a desrespeitar», lê-se no comunicado enviado às redações pelo Sindicato dos Trabalhadores da Indústria Hoteleira Turismo, restaurantes e similares do Algarve.
Outra questão reivindicada pelos trabalhadores é a instituição das 35 horas de trabalho semanais para todos os trabalhadores, para acabar com «a discriminação existente atualmente em que uns têm um horário de trabalho de 35 horas semanais e outros são obrigados a cumprir um horário de trabalho de 40 horas semanais», refere ainda o sindicado.
Os trabalhadores exigem também o reforço do quadro de pessoal «para colmatar as falhas existentes em todos os departamentos e secções, para aliviar a elevada penosidade do trabalho e garantir um serviço de qualidade aos clientes» e «uma resposta célere a estas e outras questões que se encontram sem resposta há vários anos».
«Se a Ministra do Trabalho e o Conselho de Administração não derem resposta a estas reivindicações os trabalhadores não descartam a possibilidade de virem a ser tomadas outras formas de luta», realça o sindicato.
Em comunicado, o Sindicato da Hotelaria do Algarve reafirma a sua solidariedade com a luta dos trabalhadores do
INATEL Albufeira, «que deu um contributo indispensável para a criação do Acordo de Empresa em vigor desde 2018», e apela à unidade dos trabalhadores para dar força às suas justas reivindicações.
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