Silves manifesta pesar pela morte de Manuel Castelo Ramos

«Homem de cultura e fortemente embrenhado na defesa, salvaguarda e valorização do património histórico-cultural de Silves», recorda o Município

A Câmara Municipal de Silves manifestou esta sexta-feira, 17 de Junho, o seu «profundo pesar» pela morte de Manuel Francisco Castelo Ramos.

O antigo diretor do Museu da Cortiça e ex-vereador da CDU, morreu esta quinta-feira, 16 de Junho, aos 64 anos.

Manuel Ramos foi também professor do Quadro na escola  EB 2,3 Garcia Domingues, em Silves, historiador e mestre em História de Arte, com produção científica dispersa por revistas, atas de congressos e outras publicações.

«Homem de cultura e fortemente embrenhado na defesa, salvaguarda e valorização do património histórico-cultural de Silves, exerceu o cargo de diretor do Museu da Cortiça da antiga Fábrica do Inglês. Foi o principal dinamizador e obreiro da sua criação, conseguindo o prémio Luigi Micheletti para melhor museu industrial europeu no ano de 2001. Colaborava com a autarquia para que o empreendimento da Fábrica do Inglês fosse classificado pela Direcção-Geral do Património Cultural como imóvel de Interesse Público, assim como no âmbito do projeto da sua reabilitação e recuperação», refere a Câmara Municipal de Silves em comunicado.

Manuel Ramos destacou-se ainda como vereador não permanente da Câmara Municipal de Silves no mandato autárquico 2006-2009, eleito nas Listas da Coligação Democrática Unitária (CDU), força política que, atualmente, está à frente dos destinos da autarquia.

Da sua atividade política, a Câmara destaca a «sua intervenção altamente qualificada na defesa intransigente das políticas públicas, da coesão territorial e social, do desenvolvimento do concelho e do interesse público local».

«Tendo servido a população deste concelho enquanto vereador da Câmara Municipal de Silves, o professor Manuel Ramos deixa memórias e atos que perpetuarão a sua figura e o seu exemplo junto da população e dos órgãos da administração local», remata a autarquia, deixando «as mais sentidas condolência» à família, nomeadamente à esposa, aos filhos, restante família e amigos.

 



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