PSD quer informação online em tempo real sobre o funcionamento das urgências no Algarve

Cristóvão Norte visitou o CHUA

Imagem de arquivo – Foto – Nuno Costa | Sul Informação

Informação em tempo real e disponível online que permita às pessoas saber se as urgências dos  hospitais algarvios estão abertas ou fechadas. Esta é uma das sugestões avançadas por Cristóvão Norte, presidente do PSD Algarve, para mitigar o problema recorrente do encerramento temporário destes serviços, nas unidades do Centro Hospital Universitário do Algarve (CHUA).

À margem de uma deslocação a esta instituição, Cristóvão Norte salientou que, «ao longo dos anos, cada vez com maior frequência e em maior número de especialidades, tem-se se vindo a assistir ao fenómeno das urgências iô-iô, ora abertas, ora fechadas, com particular incidência no CHUA».

«É comum, infelizmente, em especialidades como a obstetrícia, a pediatria, a ortopedia, entre outras, a urgência de Faro ou de Portimão encontrar-se desguarnecida – como tem sucedido nos últimos dias e vai suceder mais vezes, pois é um problema estrutural -, balouçando de um hospital para o outro sem que os cidadãos que necessitam de cuidados desse importante facto tenham conhecimento», enquadrou.

Para mitigar esta situação, o PSD insta o Governo a dar «orientação ao Centro Hospitalar do Algarve para que coloque online, em tempo real, a informação sobre as urgências abertas e fechadas, as especialidades oferecidas, de modo a prevenir deslocações desnecessárias que apenas causam angústia e sofrimento aos doentes e perdas de tempo que podem ser irreparáveis».

Cristóvão Norte afirma mesmo que o facto de as pessoas não saberem com o que contar é algo «da maior gravidade». «Está-se a vender gato por lebre, a garantir o acesso a um serviço que muitas vezes não existe, fazendo perigar vidas e acesso em tempo útil a quem dele necessita».

Desta forma, «o PSD Algarve exige que se ponha cobro a esta regime de urgências que de urgências nada têm e se defina de uma vez por todas como melhor atuar perante escassos recursos para dar respostas às situações de emergência, ao contrário da lógica do Governo que prefere aparentar que tem as urgências em todo o lado sem realmente as terem».

 

 



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